O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio Rezende Silveira, absolveu o humorista Tiririca da acusação de ter falsificado uma declaração à Justiça Eleitoral na qual afirma saber ler e escrever.
Segundo a decisão, basta o conhecimento básico da leitura e da escrita para que o indivíduo não seja considerado analfabeto.
O juiz disse ainda que a Justiça Eleitoral não tem considerado inelegíveis os analfabetos funcionais (aqueles que conseguem escrever o próprio nome e ler algumas palavras, pelo menos).
Tiririca foi submetido a um teste de leitura no dia 11 de novembro. Segundo o juiz, ele demonstrou "um mínimo de intelecção do conteúdo do texto, apesar da dificuldade na escrita".
Ou seja, não basta ser analfabeto, tem que ser por completo. Os analfabetos absolutos não conseguem nem escrever o próprio nome, o que não é o caso de Tiririca.
O juiz também considerou “irrelevante” investigar quem escreveu a declaração apresentada pelo humorista à Justiça Eleitoral ou em que circunstâncias foi redigida.
Só gargalhadas no final. Tiririca também foi inocentado da acusação de falsidade na declaração de bens. Nas informações do seu Imposto de Renda foi confirmado que ele não possui bens ou direitos para recolhimento de IR.
Para finalizar, o feitiço virou-se contra o feiticeiro. Como foi mostrado no blog (clique aqui), o promotor que denunciou o comediante agora é investigado pela corregedoria Ministério Público de São Paulo, por supostamente ter cometido excessos no processo.
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