quinta-feira, 16 de maio de 2013

Para FBC, "Dilma ganha 2013 com folga”


Deu no Brasil247-PE

Se o lema adotado pelo governador e potencial candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, é que “primeiro é necessário vencer 2013 para só então se discutir as eleições de 104”, a avaliação do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), é de que a presidente Dilma Rousseff (PT) já venceu a primeira batalha. “A presidente Dilma ganha 2013 com folga”, disse o ministro durante um encontro com blogueiros pernambucanos, em Brasília. FBC confirmou, ainda, que a presidente Dilma deverá visitar as obras da Transposição do rio São Francisco em julho.

De acordo com FBC, o Governo Federal tem se empenhado no combate a seca – a pior dos últimos 50 anos na Região Nordeste –, tendo os seus esforços reconhecidos pela população. “Dilma tem mostrado presença, compromisso e sensibilidade. A população reconhece isso”, teria dito o ministro, segundo o Blog da Folha. Para exemplificar o empenho do Governo Federal em enfrentar o problema, FBC afirmou que os investimentos em irrigação passaram de R$ 6 bilhões para R$ 20 bilhões.

Sobre a visita que a presidente deverá fazer ao Nordeste em julho, o ministro disse que o objetivo é acompanhar os andamentos das obras da transposição. Segundo ele, a passagem de Dilma pela Região deverá durar dois dias. A viagem, que deverá contemplar todos os municípios beneficiados pelo projeto, sendo iniciada em Juazeiro do Norte (CE) e terminando em solo pernambucano.

Para a sociedade avançar, os privilégios da mídia tem que acabar


Por Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo

Li “A Renúncia de Jânio”, do jornalista Carlos Castelo Branco, o último grande colunista político brasileiro.

O que me levou a esse velho livro foram as recentes evocações do infame golpe militar de 1964 em seu aniversário, no dia 31 de março.

O golpe, de alguma forma, começa em Jânio, o demagogo que renunciou à presidência em 1961 quanto estava fazia apenas sete meses no cargo, por motivos jamais explicados.

Mas o que mais me chamou a atenção no livro é um episódio que mostra bem o regime de privilégios fiscais desfrutados há muito tempo pelas empresas jornalísticas brasileiras.

Castelinho, que foi assessor de imprensa de Jânio, conta que certa vez estava preparando uma sala para um pronunciamento que ele, Jânio, faria naquela noite em rede nacional de televisão.