FESTA DO POVO: DILMA É A PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DO BRASIL

Com mais de 95% dos votos apurados, Dilma Rousseff é eleita a primeira presidente da história brasileira.

A candidata do Partido dos Trabalhadores derrotou o tucano José Serra em um segundo turno em que a abstenção superou os 20 milhões de eleitores.

Dilma confirmou a força do PT no Nordeste, vencendo em todos os Estados da região, em alguns deles com votação superior a 70% dos votos válidos, como Maranhão e Pernambuco.

A presidente eleita também teve uma vitória importante em Minas Gerais, reduto do PSDB.

Com informações do UOL

Dilma ganhou o debate da Globo

Por Brizola Neto, no Tijolaço

É muito difícil que uma edição mal intencionada nos telejornais possa prejudicar o desempenho de Dilma no debate da Globo. O modelo criado pela emissora deixou os candidatos cautelosos e as respostas não foram muito além do que já vinha sendo dito nos programas eleitorais. mesmo assim, minha opinião é a de que Dilma se saiu significativamente melhor do que Serra.

E recebi uma informação de que isso foi também registrado dos grupos de pesquisa montados pela direção da campanha para avaliar o debate.

É muito bom que tenha sido assim, mesmo que, a esta altura, um empate não tivesse força para interferir nessa eleição e os indecisos nem são tantos assim que pudessem modificar o curso que aponta para a vitória de Dilma, de acordo com todos os institutos de pesquisa. Só o que nos pode ameaçar é algum golpe de mídia – que tem pouco tempo para repercutir – e uma eventual acomodação que tire de nós a iniciativa, a alegria e o empenho na conquista final de cada voto e no clima de confiança que temos de transmitir aos eleitores.

O dia em que Índio da Costa correu da Rocinha

O deputado federal Índio da Costa (DEM), que quer ser o vice-presidente do Brasil, certa vez foi fazer campanha no bairro da Rocinha, Rio de Janeiro. Pensava que era só chegar lá, falar bonito e ser aplaudido pelo povão.

Só que os populares começaram a questionar as ações do deputado. "O que o sr. fez pela Rocinha?",  perguntavam insistentemente alguns moradores.

Note que não há agressão, mas um debate acalorado no meio da rua. Índio da Costa argumenta, mas não convence. E bate em retirada.

Interessante é que esse episódio não foi notíciado em nenhum veículo de comunicação. E olha que lá estava cheio de jornalistas, inclusive da Globo.

O material foi postado no Youtube dia 18 de junho e não informa a data da gravação.

Ciro: “Se fosse eu, estaria fora da política”

O ex-ministro Ciro Gomes é uma das pessoas que mais conhecem o candidato José Serra.

Com não tem papas na língua, vez por outra relembra à imprensa as “qualidades” do tucano, que se acha a oitava maravilha da política brasileira.

TSE bota telemarketing de Serra no gancho

Do Tijolaço

A ministra Nancy Aldrighi,  do TSE, acaba de conceder liminar proibindo a divulgação das mensagens de telemarketing que a campanha de Serra estava realizando, disparando milhões de ligações de acusações a Dilma.

No despacho, em ação movida pelo PT, a ministra disse que “está mais evidente no caso concreto, isto porque a alegada matéria ofensiva objeto da divulgação trisca nos limites proibidos pela propaganda eleitoral.”

Ela determinou o encaminhamento das gravações ao Tribunal e que a Transit do Brasil,  empresa que faz o telemarketing,  suspenda imediatamente o serviço.

Dilma continua na frente, segundo nova pesquisa do Ibope: 57% a 43%

Do G1

Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (28) aponta Dilma Rousseff (PT) com 57% dos votos válidos e José Serra (PSDB) com 43% na disputa em segundo turno pela Presidência da República.

Como a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, Dilma pode ter entre 55% e 59%, e Serra, entre 41% e 45%. O critério de votos válidos exclui as intenções de voto em branco e nulo e os indecisos.

Na pesquisa anterior do Ibope, divulgada no último dia 20, Dilma aparecia com 56% dos votos válidos e Serra com 44%.

O Ibope entrevistou 3.010 eleitores, de 26 a 28 de outubro. A pesquisa foi encomendada ao instituto pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número de protocolo 37596/2010.

Nem eu, nem você, nem os dois candidatos. Só os Big Brothers indecisos farão perguntas no debate

Oitenta eleitores supostamente indecisos estão confinados em um hotel para participarem do debate da Rede Globo, que acontecerá sexta-feira, 30, depois da novela Passione (decidi segui o padrão Global, não divulgando o horário, mas a expressão "depois de"... eheheheh).

Eles, e somente eles, esses indecisos cidadãos e cidadãs, poderão fazer perguntas a Serra e a Dilma durante o debate Global. Isso mesmo, os candidatos, se preferirem, não precisam nem se olhar.

Vinte temas serão objetos de perguntas. Na véspera do debate, cada um desses eleitores enviará à Globo cinco perguntas. Serão escolhidas as doze mais importantes, sobre cada tema.

Extra! Extra! Internet amputa pernas da mentira

Chega a ser redundante afirmar que a candidatura de José Serra é uma das mais sujas já vistas. Aliás, não apenas a campanha, o próprio candidato mente muito, principalmente quando está diante das câmeras de televisão.

No último debate transmitido pela Rede Record ele se superou. Sob fogo cerrado de Dilma, que o acusou de, no então governo FHC, mudar o nome Petrobras para Petrobrax, no intuito de facilitar o processo de privatização da empresa, Serra nega de imediato e acusa Dilma de "inventar" factóides.

De forma instantânea o tucano foi desmentido pelos twitteiros. Choveram centenas de textos desmentindo o candidato, como aliás tem ocorrido durante todos os debates.

O suicídio da mídia na campanha mais suja da História

Vale a pena prestar atenção ao que diz o jornalista de Economia Luiz Nassif, um dos blogueiros mais respeitados do país.

Neste vídeo, ele fala sobre as eleições e a mídia brasileira, que tem se mostrado claraente alinhada aos opositores do governo Lula.

“Não usem meu nome para o vale-tudo eleitoral”, repreende Marina

Do blog Luís Nassif On line

A senadora Marina Silva (PV-AC) criticou, ontem, duramente os setores do PSDB que promoveram iniciativas fraudulentas de envolvê-la em ações de apoio à candidatura de José Serra.

“Não usem meu nome para o vale-tudo eleitoral”, advertiu Marina ao tomar conhecimento de um endereço de e-mail falso (marina@pv.gov.br) e de um post do blog Eu Vou de Serra 45 que manipula declarações dadas por ela durante a campanha do primeiro turno.

“Infelizmente, muitos não aprenderam nada com os resultados das urnas e continuam a promover a política de mais baixo nível ao usar estratagemas banais para buscar votos”, declarou a ex-presidenciável do PV.

O que é bom deve ser regravado

“Tem um clima pra cima no ar, que lembra a campanha de Lula em 1989”. A frase é do compositor e maestro Wagner Tiso, um dos organizadores do ato Cultura com Dilma, que reuniu, dia 18, mais de dois mil profissionais das artes e da cutura, no Rio de Janeiro.

E como toda arte deve estar a serviço do povo, o artista presenteia esta campanha com a gravação de um dos maiores sucessos da história das campanhas eleitorais: o jingle “Sem Medo de ser Feliz”.  Desta vez com Dilma.

O jingle foi criado originalmente para a campanha de Lula, em 1989, pelo compositor Hilton Acioli. No segundo turno de 1989, o maestro Wagner Tiso gravou um novo arranjo para o jingle, com as vozes de Chico Buarque, Gilberto Gil e Djavan. Hoje a canção é um dos vídeos políticos mais vistos no Youtube.

O novo jingle é uma celebração da alegria e da energia positiva da campanha de Dilma, nessa reta final, que vai nos levar a mais uma vitória da democracia.

Ao vídeo, então.

E o povo foi às ruas

A chegada imprevisível do segundo turno (eu fiquei surpreso, sim) deu esperanças aos tucanos e democratas, que logo trataram de por as unhas de fora.

Animados e com a veia arenista a flor da pele, os seres do passado radicalizaram ainda mais a campanha.

E tome mais calúnias na internet, panfletos apócrifos e discursos inflamados de "líderes" religiosos. Teve também as reuniões de madames, claro. E a turma da TFP? É melhor nem falar, para não resssuscitar defuntos.

O que os serristas não contavam é que, para toda ação, há uma reação.

Então... No primeiro debate do segundo turno a candidata Dilma não se intimidou e encurralou logo o José Serra, denunciando a sujeira de sua campanha. Tipo, "Comigo não, violão!!!!"

Foi o sinal que a militância petista, até então adormecida, queria.

CNT/Sensus: Dilma tem 17,2% de vantagem sobre Serra

Do Blog do Noblat

Pesquisa CNT/Sensus, divulgada há pouco em Brasília, aponta a candidata à sucessão de Lula, Dilma (PT), com 51,9% das intenções de votos contra 36,7% de Serra (PSDB).

Votos nulos e aqueles que não souberam responder somam 11,5 %.

Em comparação com a pesquisa divulgada na última quarta-feira (20), Dilma subiu 5,1% e Serra caiu 5,1%.

Ao se verificar apenas os votos válidos (descontados os nulos e brancos), Dilma tem 58,6% contra 41,4% de Serra. Uma diferença de 17,2%.

Em comparação com a última pesquisa, Dilma cresceu 5,8% e Serra caiu o mesmo percentual, 5,8%.

Na pesquisa espontânea (em que não é apresentado o nome do candidato aos entrevistados), Dilma tem 50,4 %, Serra 35,7%.

Segundo a pesquisa, Serra apresenta o maior índice de rejeição com 43%. Esse é o maior índice registrado ao longo de toda a campanha. Em contrapartida, 32,5% dos entrevistados disseram que não votariam em Dilma.

Na última pesquisa, Serra tinha 39,8% de rejeição contra 35,2% de Dilma.

A margem de erro é de 2,2 % para mais ou para menos.

A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e realizada entre os dias 23 e 25 de outubro em 136 municípios de 24 estados. Foram feitas 2 mil entrevistas.

O papelão da grande imprensa

Por Teca Simões

Já houve uma época em que o presidente do Brasil foi muito atacado pela imprensa, e para resolver o problema, criou um jornal a favor do Governo. Não estou falando do presidente Lula, apesar da semelhança nos ataques da mídia. Refiro-me a Getúlio Vargas e o início do jornal "Última Hora", fundado em 1951 pelo jornalista Samuel Warner.

Com o golpe de 1964, e Wainer exilado, o periódico entrou em declínio. O governo militar fazia pressões sobre anunciantes, tirando subsídios e a publicidade oficial. O "Última Hora" acabou falindo, em 1971.

Durante a ditadutra, de 1964 a 1985 e, posteriormente, nos governos Collor, Itamar e FHC, houve uma enorme concentração de verba publicitária governamental destinada a poucas empresas de comunicação de TV e rádio, principalmente.

A torneira por onde jorravam as verbas públicas saciava a sede de uns poucos, notadamente de empresas de comunicação do eixo sudeste-sul.

Pois bem. No governo do presidente Lula, que iniciou-se em 2003, houve maior descentralização no destino dessas verbas e mais de 5 mil veículos de comunicação passaram a ser contemplados.

Agora, imagine a perda de receita que essa atitude gerou nos grandes grupos empresariais de mídia do país. O dinheiro que antes era destinado a alguns poucos passou a ser distribuído com mais veículos. Na visão dos monopolistas, isso é inadmissível.

Não é outra coisa o que está acontecendo agora, às vésperas da eleição presidencial. Redes de televisão, tendo à frente a Globo e editoras, capitaneadas por jornais como Folha de São Paulo e O Estadão, além da revista Veja, toda semana, ininterruptamente, desde que a candidata a presidente da República Dilma Rousseff-PT apareceu com reais chances de vitória, fabricam escândalos ou acrescentam nas notícias os acessórios que confundem os leitores, no intuito de atingir o PT.

Como exemplo dessa manobra temos a quebra do sigilo fiscal de pessoas ligadas a José Serra, candidato a presidente do Brasil. O fato surgiu de uma guerra interna do PSDB, envolvendo o próprio Serra e o governador de Minas Gerais Aécio Neves, quando ambos disputavam dentro do PSDB a indicação para concorrer a presidência do Brasil. A Rede Globo e os outros meios escondem este fato e o tal escândalo da quebra de sigilo é jogado na mídia como coisa do PT.

Você pode se perguntar, como a grande imprensa se presta a um papel desse? E a sua reputação de imparcial? Ora, os lucros que essas empresas tem com um governo aliado, favorável aos seus negócios, como é o caso de  José Serra, se eleito, foge a nossa compreensão. Às favas com os escrúpulos, o que está em jogo são milhões de reais gastos por órgãos ou instituições do governo em publicidade, compras de revistas, jornal, apostilas e livros.

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Vox Populi confirma vantagem de Dilma: 57% a 43% dos votos válidos

Conforme este blog antecipou hoje à tarde, a pesquisa dá 14 pontos de vantagem nos votos válidos.

Do site do UOL

Pesquisa Vox Populi encomendada pelo portal IG e divulgada nesta segunda (25) mostra a candidata Dilma Rousseff (PT) com 49% das intenções de voto. O tucano José Serra aparece com 38%. Brancos e nulos somam 6% e indecisos chegam a 7%.

Considerando apenas os votos válidos, Dilma seria eleita com 57% dos votos, contra 43% de Serra. De acordo com a pesquisa, 88% dos eleitores afirmam que já têm certeza da decisão tomada.

O instituto ouviu 3 mil pessoas em 214 municípios entre os dias 23 e 24 de outubro. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número 37059/10.

Hoje tem pesquisa na Band, com Dilma 14 pontos à frente de Serra

Nova pesquisa Vox Populi, que será publicada hoje à noite na Band, confirma vantagem de 14 pontos para Dilma Rousseff, na contagem dos votos válidos.

Em relação aos números totais a diferença será de 12 pontos.

A informação é do Blog do Rovai, que tem fontes seguríssimas sobre o assunto.

Hoje à noite, olho na Band!

Dez pauladas de Jorge Furtado aniquilam argumentos serristas

Recebi este texto por e-mail e tive o cuidado de comprovar sua veracidade antes de postá-lo. 

Trata-se de um brilhante artigo do cineasta Jorge Furtado. Ele combate os "famosos" dez argumentos utilizados pela direita para desconstruir a candidatura de Dilma.

Um a um eles vão sucumbindo frente à avassaladora força das palavras do cineasta. Vale a pena conferir (leia até o final).

Dez motivos falsos para não votar em Dilma

Por Jorge Furtado

Tenho alguns amigos que não pretendem votar na Dilma, um ou outro até diz que vai votar no Serra. Espero que sigam sendo meus amigos. Política, como ensina André Comte-Sponville, supõe conflitos: “A política nos reúne nos opondo: ela nos opõe sobre a melhor maneira de nos reunir”.

Leio diariamente o noticiário político e ainda não encontrei bons argumentos para votar no Serra, uma candidatura que cada vez mais assume seu caráter conservador. Serra representa o grupo político que governou o Brasil antes do Lula, com desempenho, sob qualquer critério, muito inferior ao do governo petista, a comparação chega a ser enfadonha, vai lá para o pé da página, quem quiser que leia. (1)


Ouço e leio alguns argumentos para não votar em Dilma, argumentos que me parecem inconsistentes, distorcidos, precários ou simplesmente falsos. Passo a analisar os dez mais freqüentes:

1. “Alternância no poder é bom”.

Falso. O sentido da democracia não é a alternância no poder e sim a escolha, pela maioria, da melhor proposta de governo, levando-se em conta o conhecimento que o eleitor tem dos candidatos e seus grupo políticos, o que dizem pretender fazer e, principalmente, o que fizeram quando exerceram o poder. Ninguém pode defender seriamente a idéia de que seria boa a alternância entre a recessão e o desenvolvimento, entre o desemprego e a geração de empregos, entre o arrocho salarial e o aumento do poder aquisitivo da população, entre a distribuição e a concentração da riqueza. Se a alternância no poder fosse um valor em si não precisaria haver eleição e muito menos deveria haver a possibilidade de reeleição.

2. “Não há mais diferença entre direita e esquerda”.

Falso. Esquerda e direita são posições relativas, não absolutas. 

Ainda a bolinha de papel assassina

José Serra, muito prazer

Se você não conhece José Serra, chegou a hora. O vídeo abaixo é um excelente retrato do tucano. Ele quer ser o presidente do Brasil e diz que é do bem.

O material foi produzido por um cidadão chamado Romanelli, um dos bravos internautas preocupados com a verdade nestas eleições.

Note a avalanche de contradições (para não dizer mentiras) que fazem parte da biografia do candidato José Serra.

O tucano, a cada dia, de forma progressiva e inescrupulosa, tenta passar para o povo brasileiro uma imagem que não é dele.

O que ele repete sistematicamente? Que apoia o programa Bolsa Família, que não é privatizante, que não dissemina o ódio e a baixaria na campanha, que os adversários é que são especialistas em fazer dossiês, que seu partido tem ideias progressistas, que é muito mais preparado que a adversária, que é Cristão, católico, rezador, devoto, e por aí vai...

Como ninguém tem sangue de barata, logo aparecem as reações, principalmente om a turma da internet, sempre atenta.

São reações pacíficas, onde se mostram as situações que desmentem José Serra. Está tudo no vídeo. Acompanhe.

Vídeo do Marcelo Zelic mostra a farsa da Globoserra

Mais um vídeo desmonta a farsa da Rede Globo e de José Serra no episódio da bolinha de papel. Veja também outras informações sobre o assunto clicando aqui, aqui e aqui.

Datafolha: Dilma abre 12 pontos sobre Serra

A Pesquisa Datafolha divulgada hoje confirma que a candidata Dilma Rousseff (PT) recuperou-se da perda de votos ocorrida no final de setembro. Ela voltou a subir e já atinge a vantagem de 12 pontos sobre José Serra (PSDB).

É um balde de água fria nos tucanos. Segundo eles e alguns setores da imprensa, o Instituto Datafolha "merece credibilidade", porque não trabalha para partidos.

Nada como um dia atrás do outro. Antigamente o Ibope era considerado acima de qualquer suspeita mas, recentemente, bastou apresentar uma pesquisa com vantagem para Dilma e já começaram a duvidar do instituto. Diziam que ele também faz pesquisas para partidos políticos.

Agora não tem jeito. É o próprio Datafolha (que não faz pesquisas para partidos) quem confirma a subida de Dilma.

Considerando-se os votos válidos (excluídos brancos, nulos e indecisos), Dilma tem 56% e Serra 44%.

Em números totais, a petista tem 50%, contra 40% do tucano. Brancos e nulos somam 4%, enquanto os indecisos são 6%.

Quem encomendou a pesquisa foram os donos-do-mundo, históricos arautos da moral e da credibilidade: Rede Globo (argh!) e a Folha de São Paulo (vade retro)...

A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

O papel enrolado e a enrolação da Globo

Ontem, para variar, a campanha eleitoral na tv não se deu apenas no horário eleitoral gratuito.

O Jornal Nacional tratou de dar mais uma forcinha ao José Serra, desta vez de forma mais explícita, digamos assim. Uma zombaria à nossa capacidade de raciocínio crítico. É, estamos à beira da demência.

A forma desonesta como a Globo mostrou a confusão entre petistas e tucanos e culminou na "agressão" a José Serra, no centro do Rio de Janeiro, foi escandalosa. Logo de cara a apresentadora Fátima Bernardes disse que a briga foi iniciada por militantes do PT. Só ela disse isso.

Em seguida, são mostradas imagens de empurra-empurra e correria. Temos aí um José Serra com as mãos na cabeça após ser atingido por uma bobina de fita crepe, diz a reportagem. Fotos do jornal O Globo imediatamente são expostas, com o Serra levando as mãos à cabeça.

Mais à frente, como cara de vítima (bem humilde, acredite) José Serra dá uma entrevista comentando o caso, dizendo-se chocado com tanta violêncioa, tanto ódio, tanto tanto... Do outro lado da tela eu não sabia se chorava ou vomitava. Estava ali mais um capítulo do horário eleitoral pró-Serra.

Mas, como neste mundo nem tudo está perdido, as outras emissoras e a internet mostraram imagens cronológicas do fato, destruindo rapidamente a farsa da Globo.

Na reportagem do SBT (veja o vídeo ainda mais abaixo) José Serra é realmente atingido, mas por um pedaço de papel enrolado e não por bobina de fita crepe. Quando o objeto bate na sua cabeça, ele apenas olha para baixo, quase não dá importância. E segue em frente.

Daí começa a farsa... Serra recebe um telefonema (a fada madrinha do marketing, suponho) e, oh, num gesto de dor e perplexidade, leva as mãos à cabeça, tipo "macacos me mordam, fui atingido, alguém me ajude..."

Fotos, flashes, gente pra todo lado, e levam o homem para um hospital. Tá pronto o espetáculo, manda rodar.

Com certeza esta "agressão" será amplamente utilizaa no programa de tv de José Serra. Não vejo nenhum problema nisso.

O que é inadmissível é assistir ao guia antecipadamente no Jornal Nacional.

NA GLOBO



NO SBT