Do Blog do Rovai
A Corregedoria do Ministério Público de São Paulo abriu investigação para apurar se o comportamento do promotor Maurício Antonio Lopes, ao conduzir o processo contra o deputado eleito Tiririca (PR-SP), tem sido adequado.
Quem entrou com representação foi o Conselho Nacional do Ministério Público 9 (CNMP), órgão de controle externo das atividades do MP.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o conselheiro do CNMP, Bruno Dantas, disse que “o promotor realizou manifestações públicas inadequadas, exageradas e preconceituosas” contra o humorista.
Para Dantas, o promotor Lopes “optou pela desmoralização pública do candidato eleito, em vez de pautar sua atuação na técnica processual, como faz a maioria dos membros do Ministério Público que não depende dos holofotes”.
A representação se fundamentou em entrevistas do promotor nas quais ele classifica o caso como “questão de honra” e disse que a eleição de Tiririca foi um “estelionato eleitoral”.
Agora quem pode perder o “mandato” é o promotor e não o comediante-deputado. O povo tem o direito de eleger quem bem entender. E o promotor sabe disso. Mas também sabe que nossa mídia elitista acha o máximo perseguir pessoas que não representam seus interesses e nem fazem parte da sua patota. Por isso ele fica criando factóides diários contra o Tiririca. Quer aproveitar o caso do palhaço para tentar ganhar fama no circo.
A ação da corregedoria vem em boa hora. E melhor seria se resultasse numa punição exemplar. Perda de mandato nesse caso talvez fosse um exagero, mas a exigência de um pedido de desculpas público para que possa seguir a vida atuando como promotor, cairia muito bem.
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