Craque dentro e fora do campo, Sócrates foi um exemplo de consciência política |
Faleceu hoje às 4h30, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em consequência de um choque séptico, o ex-jogador de futebol Sócrates Brasileiro Sampaio de Sousa Vieira de Oliveira. Pai de seis flhos, ele tinha 57 anos e estava internado desde quinta-feira a noite, quando passou mal após um jantar.
Quando alguém pensa numa
figura ímpar do futebol mundial, logo vem à mente a imagem do Doutor Sócrates.
Jogador, craque de lances
geniais, ídolo não apenas do Corínthians, mas da Seleção Brasileira e todas as
torcidas, Sócrates é uma unanimidade. Definitivamente, não haverá um craque
como ele.
Fora dos gramados então,
foi um exemplo de cidadania. Era médico, mas acima de tudo cidadão. Um
contestador nato, de crítica inteligente e necessária para o Brasil das últimas
décadas e de futuras gerações.
Brasileiro até no nome,
Sócrates era politizado e progressista. Nunca se calou diante das artimanhas
dos cartolas do futebol brasileiro e jamais se omitiu na defesa da democracia e
da ética, tanto no futebol quanto na política.
O ex-craque era
atualmente comentarista esportivo na TV e também escrevia para a revista
semanal Carta Capital.
São muitos os momentos
especiais de sua carreira que com certeza serão mostrados por competentes
cronistas da imprensa brasileira, nos sites, TVs e publicações impressas. Da
minha parte, escolho o gol que ele fez contra a Itália na Copa de 1982, quando
o Brasil, mesmo após a derrota, saiu da competição como a melhor seleção de
todos os tempos.
Valeu, doutor!
Valeu, doutor!
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