sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Desespero na Veja. Revista publica e depois apaga texto sobre o livro-bomba

Reportagem do Brasil 247, reproduzida logo abaixo, mostra o clima de insegurança que vive a revista Veja, ante à repercussão do livro "A Privataria Tucana", de Amaury Ribeiro Jr.

Olha só do que foi capaz de fazer o site da revista de maior circulação do país.

Veja vai e volta, publica e despublica Privataria


O que dá tanto medo na mídia em A Privataria Tucana?; Quem tremeu, agora, foi Veja, em cuja edição online uma mera referência ao best seller de Amaury Ribeiro Jr., que provocou a obtenção de 185 assinaturas para uma CPI das privatizações, chegou a ir ao ar para, em seguida, ser retirada; leia aqui o texto apagado.

247 – “Ontem à noite vi uma senhorinha no metrô lendo A Privataria”, conta uma editora de 247 ao entrar hoje na redação. A cena é compreensível. O livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., com denúncias documentadas sobre estripolias tucanas no processo de privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso, é o maior sucesso editorial deste final de ano. Em menos de um mês nas livrarias, 60 mil exemplares foram vendidos em todo Brasil. Outros 60 mil livros já estão impressos para serem distribuídos a partir de janeiro, numa estratégia da Geração Editorial para fazer de A Privataria Tucana o grande best seller brasileiro do verão. Há muito no livro, ao que parece, daquilo que o leitor gosta mas a mídia tem medo. Afinal, já se registrou o silêncio generalizado dos veículos tradicionais de comunicação – exceção feita a uma crítica tardia no jornal Folha de S. Paulo, em 15 de dezembro, a respeito do livro, mas agora este fenômeno já ganha características de medo. E tudo porque, com base nas denúncias documentadas do livro, o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) conseguiu reunir 185 assinaturas para requerer a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Era das privatizações no governo Fernando Henrique Cardoso. Uma vez instalada, a CPI poderá se mostrar um longo martírio para os tucanos, expondo intimidades daquela fase de maneira constrangera, em público.

Em sua edição online do dia 21, a revista Veja, da Editora Abril, chegou a publicar uma notícia, produzida pela Agência Estado, sobre a obtenção, por Protógenes, e com base no livro de Amaury, das assinaturas para a CPI. Hoje, porém, a matéria não existe mais naquele mesmo espaço virtual (página abaixo). Foi mandada para o buraco negro.

Veja, que publica semanalmente uma lista dos livros mais vendidos e não costuma dar as costas para os sucessos populares, não apenas, desde o lançamento de A Privataria Tucana, não fez nenhuma resenha sobre a obra, como barrou até mesmo uma matéria sobre os reflexos políticos que ela está provocando. Ou seja, nem o fato, nem a repercussão podem ser informadas aos leitores da publicação da Editora Abril. Na certa, porque seu conteúdo incomoda a fontes influentes da revista, como o ex-governador José Serra, que classificou o livro como “lixo”. Se não é isso, por que tanto medo de A Privataria Tucana?

3 comentários:

  1. E das divergências entre o governo e e Asa, esse blog não fala nada???

    Léo Dupin

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  2. A divergência é que a tal ONG ASA tem que responder por que só quer uma cisterna de cimento,sendo que mais cara, que racha, infiltra e dar prejuízo para união? Ou será que a ASA quer mesmo é continuar recebendo do governo o trabalho dos pedreiros donos das casas que fazem as cisternas de graça(porém a ASA recebe esse dinheiro e não repassa para os pedreiros e os coitados dos pedreiros assinam até recibo sem receber o pagamento ) Ou será se é por que A ASA direciona licitações do material da cisterna de cimento para algumas empresas fabricantes de cimento? A ONG ASA deveria esclarecer isso e dizer também por que não quer uma cisterna que tem uma garantia de 35 anos!

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  3. Cláudio Angelin,

    Solicito por favor,analise crítica de meu livro: VOU TE MATAR EM NOME DE DEUS?(www.biblioteca24horas.com)(www.amazon.com)E, livraria cultura.

    A sua analise, é importante para mim como premeira experiência no mundo editorial.

    Muitíssimo obrigado

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