segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Paulo Henrique Amorim comenta a futorologia dos juros divulgada no Estadão


Saiu no Estadão online:
Juro futuro sobe com aposta na saída de Meirelles e inflação
Diretor de Normas do BC, Alexandre Tombini, aparece como o nome mais cotado para o cargo
SÃO PAULO – As projeções de juros a partir dos contratos futuros de depósito interfinanceiro (DI) negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) ampliaram as altas no início da tarde e fecharam o pregão regular, às 16 horas, perto das máximas do dia. O movimento de alta ocorreu desde cedo e ganhou força à tarde, sempre em reação às dúvidas sobre a permanência de Henrique Meirelles na presidência do Banco Central no governo Dilma Rousseff, em meio a um cenário mostrado pela pesquisa Focus do BC da persistente elevação das expectativas de inflação no mercado financeiro.
“A leitura de uma provável saída de Meirelles é que as medidas necessárias para combater a pressão inflacionária corrente e a futura, detectada pela pesquisa Focus, podem não ser tomadas”, comentou um operador. Além disso, há a avaliação de que Dilma vai centralizar a política monetária no Planalto, e para isso já estaria prevendo desvincular em algum momento do seu governo o status de ministro do cargo de presidente do Banco Central. (…)

A “reportagem” é um conjunto vazio.

1) Quem disse que os juros futuros subiram por causa da saída do Meirelles?

2) Quem disse que a alta da inflação é “persistente” ? Estamos a caminho da hiper-inflação ?

3 ) Quem é o “operador” anônimo que “comenta” ? Um operador de telemarketing ? O editor de Economia do Estadão ? Alguém “comprado” ? Alguém “vendido” ?

4) Quem disse que a Dilma vai centralizar a política monetária no Planalto ? 

5) Quem disse que presidente do Banco Central tem que ser Ministro ? Isso foi uma acrobacia do Lula para livrar o Meirelles de uma grave denuncia do Ministério Público (de evasão fiscal).  O quim-dim de Iaiá do PiG (*), o Arminio Fraga não foi Ministro. E daí ?

Ou seja, trata-se de uma típica “reportagem” do PiG (*).

Não tem nada dentro.

Se tiver, cheira mal.

Paulo Henrique Amorim

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