por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada
Saiu na pág. 5 do Globo:
“Vamos reforçar o ensino médio em tempo integral.”
“Ministro vai apresentar a Dilma plano para que estudantes tenham formação profissionalizante em turno complementar”.
Além disso, já em 2012, Fernando Haddad vai realizar um concurso nacional para professor.
De posse da nota, o professor do Rio Grande do Sul pode ir dar aula no Ceará, se um prefeito do Ceará pagar um bom salário e se interessar por aquele professor de bom desempenho.
“O magistério é uma categoria nacional”, disse Haddad.
Ele pretende universalizar a pré-escola a partir de 2016.
Este é o ministro que a elite branca detesta.
E tentou defenestrá-lo na segunda (será um boicote ?) “crise” do ENEM.
Por que ?
Porque o ENEM é o passaporte para o pobre entrar na universidade.
E a elite branca (e separatista, no caso da elite de São Paulo) gosta mesmo é de escola particular, bem cara.
O governador "Cerra" foi o primeiro a cair fora do ENEM, quando as provas sumiram da gráfica da Folha.
Para a elite de São Paulo, bom mesmo é o Ministro Paulo Renato de Souza, o Rei da Privatização da Educação (e especialmente dos livros didáticos).
Paulo Renato é o quim-dim de Iaiá do FHC e, logo, do "Cerra".
Já Haddad é outra história.
Como diria o Zózimo Barroso do Amaral: não convidem o Di Genio e o Haddad para o mesmo jantar.
Clique aqui para ler na pág. 2 da Folha excelente artigo de Vladimir Safatle sobre o mito do “milagre coreano” na educação.
E aqui para ver o que o próprio Haddad disse num artigo para a Folha sobre o acelerado progresso da educação brasileira, segundo critérios internacionais (sim, porque, aqui, o Partido da Imprensa Golpista não dá crédito ao Haddad nem à revolucionária política de Lula para a Educação).
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