Por Dilma Rousseff, na Folha de São Paulo
Hoje, já não parece uma meta tão distante o Brasil se tornar país economicamente rico e socialmente justo, mas há grandes desafios pela frente, como educação de qualidade
Há 90 anos, o Brasil era um país oligárquico, em que a questão social não tinha qualquer relevância aos olhos do poder público, que a tratava como questão de polícia.
O país vivia à sombra da herança histórica da escravidão, do preconceito contra a mulher e da exclusão social, o que limitou, por muitas décadas, seu pleno desenvolvimento.
Mesmo quando os grandes planos de desenvolvimento foram desenhados, a questão social continuou como apêndice e a educação não conquistou lugar estratégico. Avançamos apenas nas décadas recentes, quando a sociedade decidiu firmar o social como prioridade.
Contudo, o Brasil ainda é um país contraditório. Persistem graves disparidades regionais e de renda. Setores pouco desenvolvidos coexistem com atividades econômicas caracterizadas por enorme sofisticação tecnológica. Mas os ganhos econômicos e sociais dos últimos anos estão permitindo uma renovada confiança no futuro.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Chegou o Manual da Imprensa Golpista
O blogueiro Eduardo Guimarães, do Blog Cidadania, um dos mais lidos do país, elaborou o Manual da Imprensa Golpista.
O texto mostra como deve se comportar o jornalista mal-intencionado que, de forma velada ou não, deverá dedicar-se cotidianamente ao ataque à esquerda brasileira. O PT é o alvo principal, claro, principalmente depois de Lula assumir a Presidência da República, em 2003.
A cruzada anti-petista continua após a posse de Dilma Rousseff, e deverá se intensificar nos próximos meses. Afinal de contas, há uma turma poderosa que deseja ardentemente voltar ao poder central de Brasília.
O texto mostra como deve se comportar o jornalista mal-intencionado que, de forma velada ou não, deverá dedicar-se cotidianamente ao ataque à esquerda brasileira. O PT é o alvo principal, claro, principalmente depois de Lula assumir a Presidência da República, em 2003.
A cruzada anti-petista continua após a posse de Dilma Rousseff, e deverá se intensificar nos próximos meses. Afinal de contas, há uma turma poderosa que deseja ardentemente voltar ao poder central de Brasília.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
A nova rotina de Lula fora do poder
Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Katscho
Aos amigos que lhe perguntam como está se sentindo de volta à planície, seis semanas depois de passar o cargo de presidente da República para Dilma Rousseff, Lula deixa claro que não está nada fácil adaptar-se à nova rotina:
“É como se você estivesse dirigindo a 300 por hora, desse um cavalo de pau e, de repente, o carro parasse no meio da estrada…”.
Outra imagem que surgiu na nossa conversa no final da tarde de segunda-feira, foi a de alguém que simplesmente tiraram da tomada. Lula sentiu isso literlamente no dia em em que deixou Brasília e voltou para o seu apartamento em São Bernardo do Campo: à meia noite, foram desligados os aparelhos de comunicação da antiga segurança presidencial.
De roupa esporte, acompanhado apenas dos antigos e fiéis assessores Clara Ant e Paulo Okamoto, de um secretário e dois seguranças, tudo o que restou da antiga corte, o ex-presidente agora conversa sem pressa com quem o visita em seu “gabinete provisório”, uma suíte no último andar de um hotel na zona sul paulistana.
Aos amigos que lhe perguntam como está se sentindo de volta à planície, seis semanas depois de passar o cargo de presidente da República para Dilma Rousseff, Lula deixa claro que não está nada fácil adaptar-se à nova rotina:
“É como se você estivesse dirigindo a 300 por hora, desse um cavalo de pau e, de repente, o carro parasse no meio da estrada…”.
Outra imagem que surgiu na nossa conversa no final da tarde de segunda-feira, foi a de alguém que simplesmente tiraram da tomada. Lula sentiu isso literlamente no dia em em que deixou Brasília e voltou para o seu apartamento em São Bernardo do Campo: à meia noite, foram desligados os aparelhos de comunicação da antiga segurança presidencial.
De roupa esporte, acompanhado apenas dos antigos e fiéis assessores Clara Ant e Paulo Okamoto, de um secretário e dois seguranças, tudo o que restou da antiga corte, o ex-presidente agora conversa sem pressa com quem o visita em seu “gabinete provisório”, uma suíte no último andar de um hotel na zona sul paulistana.
Tucanos tentaram impedir Banda Larga
TCU derruba investida tucana para barrar PNBL
Por Wilian Miron, da Agência Dinheiro Vivo, no Blog do Nassif
com agências
O Tribunal de Contas da união (TCU) julgou improcedente a investida do PSDB para barrar o projeto de universalização da banda larga, uma das prioridades do Governo Federal para este ano.
Ano passado, durante a disputa presidencial, o deputado tucano Arnaldo Faria de Sá entrou com representação contra possíveis irregularidades na contratação de produtos e serviços, feita pela Telebrás, para atender ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Entre as alegações do autor estaria um possível desrespeito ao Regulamento Conjunto para Compartilhamento de Infraestrutura entre os Setores de Energia Elétrica, Telecomunicações e Petróleo. Aprovado pela Resolução Conjunta nº 01/1999, da Anatel, Aneel e ANP, este regulamento exige publicidade prévia das empresas detentoras da infraestrutura, aos demais interessados para disponibilizá-la a um determinado agente.
Por Wilian Miron, da Agência Dinheiro Vivo, no Blog do Nassif
com agências
O Tribunal de Contas da união (TCU) julgou improcedente a investida do PSDB para barrar o projeto de universalização da banda larga, uma das prioridades do Governo Federal para este ano.
Ano passado, durante a disputa presidencial, o deputado tucano Arnaldo Faria de Sá entrou com representação contra possíveis irregularidades na contratação de produtos e serviços, feita pela Telebrás, para atender ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Entre as alegações do autor estaria um possível desrespeito ao Regulamento Conjunto para Compartilhamento de Infraestrutura entre os Setores de Energia Elétrica, Telecomunicações e Petróleo. Aprovado pela Resolução Conjunta nº 01/1999, da Anatel, Aneel e ANP, este regulamento exige publicidade prévia das empresas detentoras da infraestrutura, aos demais interessados para disponibilizá-la a um determinado agente.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Tudo o que a Globo não queria
Deu no Jornal do Brasil On Line
Record exibirá Muito Além do Cidadão Kane
Clássico das videotecas nas faculdades de jornalismo e hit no Youtube, o polêmico documentário Além do cidadão Kane será exibido pela primeira vez na TV aberta brasilera em 2011, pela Rede Record, 17 anos após sua estreia no exterior.
A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da emissora, que não quis precisar a data exata da veiculação. Comprado em 2009, o documentário ainda não foi exibido porque a Record temia ser processada pelo uso de imagens da programação da Globo presentes no filme.
Histórico polêmico - Obra dos britânicos Simon Hartog e John Ellis, Além do cidadão Kane já nasceu polêmico. O documentário conta parte da história da TV Globo e da sua influência na política brasileira.
Record exibirá Muito Além do Cidadão Kane
Clássico das videotecas nas faculdades de jornalismo e hit no Youtube, o polêmico documentário Além do cidadão Kane será exibido pela primeira vez na TV aberta brasilera em 2011, pela Rede Record, 17 anos após sua estreia no exterior.
A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da emissora, que não quis precisar a data exata da veiculação. Comprado em 2009, o documentário ainda não foi exibido porque a Record temia ser processada pelo uso de imagens da programação da Globo presentes no filme.
Histórico polêmico - Obra dos britânicos Simon Hartog e John Ellis, Além do cidadão Kane já nasceu polêmico. O documentário conta parte da história da TV Globo e da sua influência na política brasileira.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Trote sertanejo: Alunos da Univasf são amarrados e levam banho de fezes, urina e sangue
Fotos: Site da Rádio Grande Rio FM |
O vídeo abaixo e as fotos acima mostram um trote de alunos dos cursos de Zootecnia e Medicina Veterinária, da Univasf - Universidade Federal do Vale do São Francisco, do Campus Petrolina.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Dilma estampa compromisso na marca do governo: Acabar com a miséria no país
A presidenta Dilma Roussef fez o seu primeiro pronunciamento oficial em rede nacional nesta quinta-feira, dia 10 (veja o vídeo acima).
Ela deixou de forma clara o seu recado: combater e acabar com a miséria no país.
Este desejo enche de esperança todos aqueles que, como Dilma, querem extinguir a fome e diminuir as desigualdades sociais que tem envergonhado o Brasil ao longo de décadas.
Como prova de que não se trata apenas de mais um discurso governamental, a presidenta assume publicamente o desafio, firmando o compromisso na logomarca oficial do governo: "País rico é país sem pobreza”.
Para alguns pode ser somente uma frase de efeito, mas não é. O lema é um compromisso de governo e um alerta a todos os brasileiros.
Trata-se de um ato de coragem.
Este slogan será atrelado a toda propaganda governamental. Invadirá os milhares de lares brasileiros pela TV para lembrar a todos nós que não basta nossa terra ser linda, rica e maravilhosa. É preciso que aqui, de uma vez por todas, não haja mais o flagelo da fome.
Ela deixou de forma clara o seu recado: combater e acabar com a miséria no país.
Este desejo enche de esperança todos aqueles que, como Dilma, querem extinguir a fome e diminuir as desigualdades sociais que tem envergonhado o Brasil ao longo de décadas.
Como prova de que não se trata apenas de mais um discurso governamental, a presidenta assume publicamente o desafio, firmando o compromisso na logomarca oficial do governo: "País rico é país sem pobreza”.
Para alguns pode ser somente uma frase de efeito, mas não é. O lema é um compromisso de governo e um alerta a todos os brasileiros.
Trata-se de um ato de coragem.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Globo, touradas e a omissão da polêmica
Por Robson Fernando, no Acerto de Contas
Criticar o jornalismo da Globo é como chamar o diabo de mau, mas ainda é necessário, pois a crítica dá ao outro lado a voz que a emissora negou e serve para dar um alerta àqueles telespectadores menos dotados de senso crítico. E agora a ação dos críticos foi acionada novamente, pois o Globo Repórter de 04/02 engajou-se numa romântica e amoral apologia às touradas, exaltando sem pudor uma atividade que hoje deveria ser impossível não ser vista como algo no mínimo polêmico.
Nessa edição, falou-se da Espanha, com suas maravilhas turísticas e boas condições de vida – exceto para os militantes do separatismo basco e catalão, mas isso é assunto para outros textos –, e incluiu-se a tourada como se ainda fosse parte indiscutível da essência cultural e turística espanhola. Exceto por poucos segundos em que se citou parcamente a oposição de muitos espanhóis à atividade, foi só elogios e exaltações quase líricas ao ato de torturar e assassinar touros em arenas, como se isso não dividisse opiniões nem fosse visto por meio mundo como motivo de vergonha, em vez de orgulho, àquele país.
Não faltaram substantivos a enaltecer o pseudoesporte em questão: “paixão”, “elegância”, “arte”, “beleza”, “coreografia perfeita”. Sem falar das consistentes homenagens à vocação dos toureiros, cujas biografias seriam fichas policiais em outros países. À Globo, o “espetáculo” de violência, sangue e morte que revolta literalmente meio mundo é tão belo e aprazível quanto a arquitetura da Sagrada Família, a coreografia do flamenco ou o surrealismo de Salvador Dalí.
O “gol de honra” permitido pela Globo ao outro lado não durou nem um minuto. 50 segundos foi a duração do único momento da matéria em que a defesa animal antitourada foi citada – e ainda de forma inócua, muito fraca. Nem mesmo aquela que deveria ser a palavra-chave da reportagem – polêmica – foi sequer citada. A voz crescente da defesa animal contra a tauromaquia, um dos únicos temas relativos a Direitos Animais que unem bem-estaristas e abolicionistas, foi reduzida um murmúrio risível de tão xoxo.
Criticar o jornalismo da Globo é como chamar o diabo de mau, mas ainda é necessário, pois a crítica dá ao outro lado a voz que a emissora negou e serve para dar um alerta àqueles telespectadores menos dotados de senso crítico. E agora a ação dos críticos foi acionada novamente, pois o Globo Repórter de 04/02 engajou-se numa romântica e amoral apologia às touradas, exaltando sem pudor uma atividade que hoje deveria ser impossível não ser vista como algo no mínimo polêmico.
Nessa edição, falou-se da Espanha, com suas maravilhas turísticas e boas condições de vida – exceto para os militantes do separatismo basco e catalão, mas isso é assunto para outros textos –, e incluiu-se a tourada como se ainda fosse parte indiscutível da essência cultural e turística espanhola. Exceto por poucos segundos em que se citou parcamente a oposição de muitos espanhóis à atividade, foi só elogios e exaltações quase líricas ao ato de torturar e assassinar touros em arenas, como se isso não dividisse opiniões nem fosse visto por meio mundo como motivo de vergonha, em vez de orgulho, àquele país.
Não faltaram substantivos a enaltecer o pseudoesporte em questão: “paixão”, “elegância”, “arte”, “beleza”, “coreografia perfeita”. Sem falar das consistentes homenagens à vocação dos toureiros, cujas biografias seriam fichas policiais em outros países. À Globo, o “espetáculo” de violência, sangue e morte que revolta literalmente meio mundo é tão belo e aprazível quanto a arquitetura da Sagrada Família, a coreografia do flamenco ou o surrealismo de Salvador Dalí.
O “gol de honra” permitido pela Globo ao outro lado não durou nem um minuto. 50 segundos foi a duração do único momento da matéria em que a defesa animal antitourada foi citada – e ainda de forma inócua, muito fraca. Nem mesmo aquela que deveria ser a palavra-chave da reportagem – polêmica – foi sequer citada. A voz crescente da defesa animal contra a tauromaquia, um dos únicos temas relativos a Direitos Animais que unem bem-estaristas e abolicionistas, foi reduzida um murmúrio risível de tão xoxo.
O Brasil não merece o BBB
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania
Estou na sala de estar de casa com a esposa e a neta, de dez anos. Na tela da tevê, um rapagão de quase dois metros de altura e uma garota gorduchinha, ambos lá pelos vinte e poucos anos, protagonizam uma cena lamentável. Insultam-se, dizem palavrões e têm espasmos de verdadeira histeria, com berros assustadores e gritos ininteligíveis.
Precisam ser contidos por outro casal, que parece achar que se atracarão aos socos e pontapés. As imagens confirmam a percepção. Choca um pouco o pensamento de que o rapaz a agrediria – e talvez ela a ele – se não estivessem na tevê, mesmo que pareça que estão prestes a esquecer disso e partirem para as vias de fato.
Digo à minha esposa que não concordo com que a minha neta assista ao programa. E que ela mesma não deveria. Estão se divertindo, porém. Acreditam que é inofensivo. Dizem que já vão desligar, enquanto riem do que vêem.
Não posso culpá-las. Não há nada melhor na tevê aberta e acabaram de lavar a louça do jantar. Estão naquele momento em que as pessoas só querem relaxar e tirar a mente de qualquer coisa séria.
Dirão que é uma deficiência educacional com a minha neta, mas todos sabem que essa é a realidade de milhões e milhões de famílias de todas as classes sociais e regiões do país. Além do que, proibir jovens de fazer alguma coisa só funciona enquanto estão sob os nossos olhares vigilantes. Há que convencê-los do que não devem fazer. E estou tentando, mas não é fácil.
Na escola da minha neta, colegas discutem animadamente sobre o Big Brother Brasil; a enfermeira que cuida da minha filha caçula, moça simples que veio da Bahia sem nada, batalhou e rompeu com a lógica dessas garotas do Nordeste que vinham para São Paulo e se tornavam empregadas domésticas automaticamente, também adora.
Estou na sala de estar de casa com a esposa e a neta, de dez anos. Na tela da tevê, um rapagão de quase dois metros de altura e uma garota gorduchinha, ambos lá pelos vinte e poucos anos, protagonizam uma cena lamentável. Insultam-se, dizem palavrões e têm espasmos de verdadeira histeria, com berros assustadores e gritos ininteligíveis.
Precisam ser contidos por outro casal, que parece achar que se atracarão aos socos e pontapés. As imagens confirmam a percepção. Choca um pouco o pensamento de que o rapaz a agrediria – e talvez ela a ele – se não estivessem na tevê, mesmo que pareça que estão prestes a esquecer disso e partirem para as vias de fato.
Digo à minha esposa que não concordo com que a minha neta assista ao programa. E que ela mesma não deveria. Estão se divertindo, porém. Acreditam que é inofensivo. Dizem que já vão desligar, enquanto riem do que vêem.
Não posso culpá-las. Não há nada melhor na tevê aberta e acabaram de lavar a louça do jantar. Estão naquele momento em que as pessoas só querem relaxar e tirar a mente de qualquer coisa séria.
Dirão que é uma deficiência educacional com a minha neta, mas todos sabem que essa é a realidade de milhões e milhões de famílias de todas as classes sociais e regiões do país. Além do que, proibir jovens de fazer alguma coisa só funciona enquanto estão sob os nossos olhares vigilantes. Há que convencê-los do que não devem fazer. E estou tentando, mas não é fácil.
Na escola da minha neta, colegas discutem animadamente sobre o Big Brother Brasil; a enfermeira que cuida da minha filha caçula, moça simples que veio da Bahia sem nada, batalhou e rompeu com a lógica dessas garotas do Nordeste que vinham para São Paulo e se tornavam empregadas domésticas automaticamente, também adora.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Banda Larga: Governo quer ampliar acesso a baixo custo, diz Paulo Bernardo
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que, além de implantar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que pretende ampliar o acesso à internet a baixo custo, o governo vai trabalhar para melhorar a qualidade da internet que é oferecida no Brasil.
“Hoje nós temos apenas 34% dos lares do país com internet. Precisamos colocar esse serviço à disposição das pessoas, com preço baixo. Paralelamente a isso, precisamos discutir a implantação de cabos de fibra ótica por todo o Brasil, além dos que já existem, para termos condições de nos equipararmos com os grandes países avançados em termos de internet no mundo”, disse, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, que é produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.
Paulo Bernardo admitiu que a velocidade de internet que será oferecida por meio do PNBL, de 512 kilobites por segundo (kbps), já não é mais considerada banda larga em muitos lugares do mundo, que trabalham com velocidades de até 1 gigabit por segundo. “Está muito aquém do que precisamos e da conexão que é oferecida por empresas privadas, mas que ainda é muito restrita e muito cara.”
“Hoje nós temos apenas 34% dos lares do país com internet. Precisamos colocar esse serviço à disposição das pessoas, com preço baixo. Paralelamente a isso, precisamos discutir a implantação de cabos de fibra ótica por todo o Brasil, além dos que já existem, para termos condições de nos equipararmos com os grandes países avançados em termos de internet no mundo”, disse, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, que é produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.
Paulo Bernardo admitiu que a velocidade de internet que será oferecida por meio do PNBL, de 512 kilobites por segundo (kbps), já não é mais considerada banda larga em muitos lugares do mundo, que trabalham com velocidades de até 1 gigabit por segundo. “Está muito aquém do que precisamos e da conexão que é oferecida por empresas privadas, mas que ainda é muito restrita e muito cara.”
PHA em mais uma navalhada: A madame, o mecânico, a doméstica, o pernambucano...
Madame não acha mais empregada doméstica. Que horror !
Por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada
Saiu na Folha (*), na capa do caderno dito “ Cotidiano”:
“Achar doméstica vira desafio na metrópole”.
“Famílias antes acostumadas a contar com serviços dentro de casa têm de adaptar hábitos ou pagar salários melhores (que horror ! Salário melhor, onde já se viu ? – PHA )”
“Brasil tende a seguir caminho dos países desenvolvidos, onde contratar empregada é luxo …”
“Especialista” da Folha diz que a culpa é o aumento das oportunidades de trabalho e de educação.
Imagina, amigo navegante, elas agora estudam !
Que horror !
Amigo navegante entra numa oficina mecânica para consertar o carro.
Vê um carro ali parado, na frente da oficina.
Ele nunca tinha visto esse carro ali, antes.
Pergunta ao mecânico que o serve há anos.
De quem é esse carro ?, ele pergunta.
Por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada
Saiu na Folha (*), na capa do caderno dito “ Cotidiano”:
“Achar doméstica vira desafio na metrópole”.
“Famílias antes acostumadas a contar com serviços dentro de casa têm de adaptar hábitos ou pagar salários melhores (que horror ! Salário melhor, onde já se viu ? – PHA )”
“Brasil tende a seguir caminho dos países desenvolvidos, onde contratar empregada é luxo …”
“Especialista” da Folha diz que a culpa é o aumento das oportunidades de trabalho e de educação.
Imagina, amigo navegante, elas agora estudam !
Que horror !
Amigo navegante entra numa oficina mecânica para consertar o carro.
Vê um carro ali parado, na frente da oficina.
Ele nunca tinha visto esse carro ali, antes.
Pergunta ao mecânico que o serve há anos.
De quem é esse carro ?, ele pergunta.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Brasil é o principal destino de agrotóxicos proibidos no exterior
por Danilo Augusto, na Radioagência NP
De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), 15% dos alimentos consumidos pelos brasileiros apresentam taxa de resíduos de veneno em um nível prejudicial à saúde.
Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil é o principal destino de agrotóxicos proibidos no exterior. Dez variedades vendidas livremente aos agricultores não circulam na União Europeia e Estados Unidos.
Diante deste quadro, por meio de uma consulta pública, a Agência está propondo uma atualização da Portaria 03/1992 do Ministério da Saúde.
Com a nova regra, a “apresentação de estudos sobre avaliação de riscos nos trabalhadores rurais será requisito obrigatório para registro de agrotóxicos no Brasil.”
De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), 15% dos alimentos consumidos pelos brasileiros apresentam taxa de resíduos de veneno em um nível prejudicial à saúde.
Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil é o principal destino de agrotóxicos proibidos no exterior. Dez variedades vendidas livremente aos agricultores não circulam na União Europeia e Estados Unidos.
Diante deste quadro, por meio de uma consulta pública, a Agência está propondo uma atualização da Portaria 03/1992 do Ministério da Saúde.
Com a nova regra, a “apresentação de estudos sobre avaliação de riscos nos trabalhadores rurais será requisito obrigatório para registro de agrotóxicos no Brasil.”
Da série recordar para melhor viver (1)
Bill Clinton chama FHC de incompetente diante de líderes mundiais
O ano era 1999 e Fernando Henrique Cardoso era presidente do Brasil. Num encontro com governantes de países ricos em Florença, na Itália, o chefe da Nação brasileira falou o que não devia e ouviu o que não queria.
Vídeo adicionado no Portal do Luis Nassif, por jose luiz ribeiro da silva
O ano era 1999 e Fernando Henrique Cardoso era presidente do Brasil. Num encontro com governantes de países ricos em Florença, na Itália, o chefe da Nação brasileira falou o que não devia e ouviu o que não queria.
Vídeo adicionado no Portal do Luis Nassif, por jose luiz ribeiro da silva
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
PSDB ainda não entendeu o Brasil
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania
O PT tem mesmo os adversários que pediu a Deus. Por conta disso, derrotou-os nas três últimas eleições presidenciais e reduziu-lhes drasticamente a representação parlamentar, o que não é de espantar devido à dificuldade de entenderem o Brasil do século XXI.
O programa tucano de ontem na TV e no rádio explica por que a oposição encolheu tanto no Congresso e perdeu a terceira eleição presidencial consecutiva: o PSDB, como os outros partidos de oposição, continua apostando alto na burrice dos brasileiros.
Desorientado, o partido da “massa cheirosa” exumou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, rejeitado pela esmagadora maioria dos brasileiros. Não obstante, o partido fez dele a estrela de seu programa semestral na mídia eletrônica. E foi um desastre.
Nem sei qual foi a pior parte. Talvez, lembrar aos brasileiros de que FHC é tucano tenha sido o maior erro.
Mas foram muitos erros. No início do programa, o desfile de gente reclamando da situação. Pessoas “descoladas” afirmando que não conseguem emprego em um país que bate recordes incessantes de abertura de vagas formais no mercado de trabalho.
O PT tem mesmo os adversários que pediu a Deus. Por conta disso, derrotou-os nas três últimas eleições presidenciais e reduziu-lhes drasticamente a representação parlamentar, o que não é de espantar devido à dificuldade de entenderem o Brasil do século XXI.
O programa tucano de ontem na TV e no rádio explica por que a oposição encolheu tanto no Congresso e perdeu a terceira eleição presidencial consecutiva: o PSDB, como os outros partidos de oposição, continua apostando alto na burrice dos brasileiros.
Desorientado, o partido da “massa cheirosa” exumou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, rejeitado pela esmagadora maioria dos brasileiros. Não obstante, o partido fez dele a estrela de seu programa semestral na mídia eletrônica. E foi um desastre.
Nem sei qual foi a pior parte. Talvez, lembrar aos brasileiros de que FHC é tucano tenha sido o maior erro.
Mas foram muitos erros. No início do programa, o desfile de gente reclamando da situação. Pessoas “descoladas” afirmando que não conseguem emprego em um país que bate recordes incessantes de abertura de vagas formais no mercado de trabalho.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Mais uma do PHA
Os textos do Paulo Henrique Amorim são inteligentes ferramentas para a diminuição da mediocridade midiática que domina este país.
Veja, abaixo, o mais recente, publicado no sempre bom demais Conversa Afiada. Impossível não reproduzi-lo com regozijo. Ahhahahaha..
Este ansioso blogueiro teve a infelicidade de assistir ao Bom (?) Dia Brasil, esta manhã.
(Não seria gentil desligar a tevê da cozinha …)
E viu, perplexo, a urubóloga Miriam Leitão exibir um gráfico sobre a venda de celulares no Egito.
Um espanto.
O Renato e a Renata pareciam diante de um milagre de Fátima !
A venda de celulares aumentou vertiginosamente – como em todos os cantos do mundo, inclusive no Brasil.
Logo, a revolução !
A revolução americana de 1776, a Francesa de 1789 e a Bolchevique de 1917 – algumas revoluções de razoável consequência – dispensaram a internet e o celular.
Não consta que Lenine ou George Washington mobilizassem forças e traçassem estratégias com a ajuda do twitter.
No Irã, onde se diz que houve uma profusão de torpedos, os torpedos deram n’água.
Não fizeram revolução nenhuma.
Quem estava lá, lá ficou.
Essa fetichização da tecnologia não passa de papo furado de conservador para desqualificar movimentos populares.
O Mubarak não vai cair por causa dos celulares da urubóloga.
Ele vai cair porque a galera foi para a rua.
Veja, abaixo, o mais recente, publicado no sempre bom demais Conversa Afiada. Impossível não reproduzi-lo com regozijo. Ahhahahaha..
Calma, Miriam !
Internet e celular não fazem revolução
Este ansioso blogueiro teve a infelicidade de assistir ao Bom (?) Dia Brasil, esta manhã.
(Não seria gentil desligar a tevê da cozinha …)
E viu, perplexo, a urubóloga Miriam Leitão exibir um gráfico sobre a venda de celulares no Egito.
Um espanto.
O Renato e a Renata pareciam diante de um milagre de Fátima !
A venda de celulares aumentou vertiginosamente – como em todos os cantos do mundo, inclusive no Brasil.
Logo, a revolução !
A revolução americana de 1776, a Francesa de 1789 e a Bolchevique de 1917 – algumas revoluções de razoável consequência – dispensaram a internet e o celular.
Não consta que Lenine ou George Washington mobilizassem forças e traçassem estratégias com a ajuda do twitter.
No Irã, onde se diz que houve uma profusão de torpedos, os torpedos deram n’água.
Não fizeram revolução nenhuma.
Quem estava lá, lá ficou.
Essa fetichização da tecnologia não passa de papo furado de conservador para desqualificar movimentos populares.
O Mubarak não vai cair por causa dos celulares da urubóloga.
Ele vai cair porque a galera foi para a rua.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Uma lei de responsabilidade sócio-ambiental?
Por Leonardo Boff
Já existe a lei de responsabilidade fiscal. Um governante não pode gastar mais do que lhe permite o montante dos impostos recolhidos. Isso melhorou significativamente a gestão pública.
O acúmulo de desastres sócio-ambientais ocorridos nos últimos tempos, com desabamentos de encostas, enchentes avassaladoras e centenas de vítimas fatais junto com a destruição de inteiras paisagens, nos obrigam a pensar na instauração de uma lei nacional de responsabilidade sócio-ambiental, com pesadas penas para os que não a respeitarem.
Já se deu um passo com a consciência da responsabilidade social das empresas. Elas não podem pensar somente em si mesmas e nos lucros de seus acionistas. Devem assumir uma clara responsabilidade social. Pois não vivem num mundo a parte: são inseridas numa determinada sociedade, com um Estado que dita leis, se situam num determinado ecossistema e são pressionadas por uma consciência cidadã que cada vez mais cobra o direito à uma boa qualidade de vida.
Mas fique claro: responsabilidade social não é a mesma coisa que obrigação social prevista em lei quanto ao pagamento de impostos, encargos e salários; nem pode ser confundida com a resposta social que é a capacidade das empresas de se adequarem às mudanças no campo social, econômico e técnico. A responsabilidade social é a obrigação que as empresas assumem de buscar metas que, a meio e longo prazo, sejam boas para elas e também para o conjunto da sociedade na qual estão inseridas.
Já existe a lei de responsabilidade fiscal. Um governante não pode gastar mais do que lhe permite o montante dos impostos recolhidos. Isso melhorou significativamente a gestão pública.
O acúmulo de desastres sócio-ambientais ocorridos nos últimos tempos, com desabamentos de encostas, enchentes avassaladoras e centenas de vítimas fatais junto com a destruição de inteiras paisagens, nos obrigam a pensar na instauração de uma lei nacional de responsabilidade sócio-ambiental, com pesadas penas para os que não a respeitarem.
Já se deu um passo com a consciência da responsabilidade social das empresas. Elas não podem pensar somente em si mesmas e nos lucros de seus acionistas. Devem assumir uma clara responsabilidade social. Pois não vivem num mundo a parte: são inseridas numa determinada sociedade, com um Estado que dita leis, se situam num determinado ecossistema e são pressionadas por uma consciência cidadã que cada vez mais cobra o direito à uma boa qualidade de vida.
Mas fique claro: responsabilidade social não é a mesma coisa que obrigação social prevista em lei quanto ao pagamento de impostos, encargos e salários; nem pode ser confundida com a resposta social que é a capacidade das empresas de se adequarem às mudanças no campo social, econômico e técnico. A responsabilidade social é a obrigação que as empresas assumem de buscar metas que, a meio e longo prazo, sejam boas para elas e também para o conjunto da sociedade na qual estão inseridas.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Inclusão digital: Banda larga já chega a 91% das escolas públicas urbanas
O governo brasileiro, por meio do Programa Banda Larga nas Escolas (PBLE), já conseguiu dar acesso à internet a 91,6% das escolas públicas urbanas brasileiras.
O mais recente balanço divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostra que, até o fim de 2010, 57.586 instituições de ensino tinham conexão em banda larga. A meta é que o projeto cubra todas as 62.864 escolas até o fim de 2011. Somente em 2010, 14.588 instituições de ensino federais, estaduais e municipais situadas em zona urbana, receberam acesso à banda larga.
O PBLE estipula que as novas escolas que surgirem, até 2025, também receberão acesso à internet, com o compromisso de “ampliação periódica da velocidade de conexão”.
Fonte: Brasília Confidencial
O mais recente balanço divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostra que, até o fim de 2010, 57.586 instituições de ensino tinham conexão em banda larga. A meta é que o projeto cubra todas as 62.864 escolas até o fim de 2011. Somente em 2010, 14.588 instituições de ensino federais, estaduais e municipais situadas em zona urbana, receberam acesso à banda larga.
O PBLE estipula que as novas escolas que surgirem, até 2025, também receberão acesso à internet, com o compromisso de “ampliação periódica da velocidade de conexão”.
Fonte: Brasília Confidencial
Google e Twitter contra bloqueio egípcio
Por Ana Lucia, no Luis Nassif Online
Google e Twitter se unem para transmitir mensagens desde o Egito
Cairo - O Google anunciou nesta segunda-feira que desenvolveu uma ferramenta para que os cidadãos egípcios possam seguir "tuitando", apesar de as autoridades do país terem interrompido a telefonia móvel e os serviços de internet.
A companhia colocou à disposição três telefones internacionais nos quais os usuários podem deixar uma mensagem de voz que o serviço instantaneamente "tuitará" com o tema #egypt.
Para a criação do projeto, o Google trabalhou durante o fim de semana junto a um grupo de engenheiros do Twitter e do SayNow, empresa que a gigante da tecnologia adquiriu recentemente.
Google e Twitter se unem para transmitir mensagens desde o Egito
Cairo - O Google anunciou nesta segunda-feira que desenvolveu uma ferramenta para que os cidadãos egípcios possam seguir "tuitando", apesar de as autoridades do país terem interrompido a telefonia móvel e os serviços de internet.
A companhia colocou à disposição três telefones internacionais nos quais os usuários podem deixar uma mensagem de voz que o serviço instantaneamente "tuitará" com o tema #egypt.
Para a criação do projeto, o Google trabalhou durante o fim de semana junto a um grupo de engenheiros do Twitter e do SayNow, empresa que a gigante da tecnologia adquiriu recentemente.
Lula é o político mais atacado pela mídia desde 1989
Por Eduardo Guimarães, editor do Blog da Cidadania
Você, estudante de jornalismo, de comunicação social, de ciências sociais, enfim, de tantas áreas afeitas ao estudo ou à prática da comunicação de massa, se estiver terminando seu curso universitário e tiver um trabalho de conclusão a apresentar, tem agora uma oportunidade imperdível de fazer o estudo mais eloqüente já feito sobre comunicação.
É tão evidentemente necessário, o estudo que irei propor, que não sei como não foi feito antes – e duvido de que tenha sido feito, ao menos da forma como será apresentado. Entretanto, se alguém tiver notícia sobre algum estudo correlato, que, por favor, informe aqui, via comentário.
No último domingo, discorri sobre os programas humorísticos da Globo e sobre o uso desses programas para atacar alguns políticos em benefício de outros, transformando uma concessão pública de televisão em arma político-partidária – o que a lei veda, mas não coíbe em razão do poder político de impérios de comunicação como uma Globo.
Logo apareceram os defensores dos pobres Barões da Imprensa para defendê-los da “sanha comunista” que pretenderia “censurá-los”, apesar de que são os únicos que já colaboraram com a censura neste país e que, aliás, praticam-na cotidianamente ao impedirem que o contraditório à sua retórica político-ideológica chegue ao seu público.
No post em questão, abordei o impressionante uso que a Globo vem fazendo de seus programas humorísticos para atacar Lula, seja no falecido Casseta & Planeta ou no humorístico da emissora que restou e que continua indo ao ar nas noites de sábado, o Zorra Total.
Não é que apareceu gente afirmando que Lula está sendo tão intensamente ridicularizado pelos programas humorísticos da Globo, entre outros, porque o “poder” é sempre alvo do humorismo?
Vejam só a que ponto chega a desfaçatez. Desde quando Lula continua no poder? Ele deixou de ser presidente no primeiro dia deste ano, ora bolas!, o que não impede que continue sendo ridicularizado, agora por estar aposentado, como se viu no post anterior.
Você, estudante de jornalismo, de comunicação social, de ciências sociais, enfim, de tantas áreas afeitas ao estudo ou à prática da comunicação de massa, se estiver terminando seu curso universitário e tiver um trabalho de conclusão a apresentar, tem agora uma oportunidade imperdível de fazer o estudo mais eloqüente já feito sobre comunicação.
É tão evidentemente necessário, o estudo que irei propor, que não sei como não foi feito antes – e duvido de que tenha sido feito, ao menos da forma como será apresentado. Entretanto, se alguém tiver notícia sobre algum estudo correlato, que, por favor, informe aqui, via comentário.
No último domingo, discorri sobre os programas humorísticos da Globo e sobre o uso desses programas para atacar alguns políticos em benefício de outros, transformando uma concessão pública de televisão em arma político-partidária – o que a lei veda, mas não coíbe em razão do poder político de impérios de comunicação como uma Globo.
Logo apareceram os defensores dos pobres Barões da Imprensa para defendê-los da “sanha comunista” que pretenderia “censurá-los”, apesar de que são os únicos que já colaboraram com a censura neste país e que, aliás, praticam-na cotidianamente ao impedirem que o contraditório à sua retórica político-ideológica chegue ao seu público.
No post em questão, abordei o impressionante uso que a Globo vem fazendo de seus programas humorísticos para atacar Lula, seja no falecido Casseta & Planeta ou no humorístico da emissora que restou e que continua indo ao ar nas noites de sábado, o Zorra Total.
Não é que apareceu gente afirmando que Lula está sendo tão intensamente ridicularizado pelos programas humorísticos da Globo, entre outros, porque o “poder” é sempre alvo do humorismo?
Vejam só a que ponto chega a desfaçatez. Desde quando Lula continua no poder? Ele deixou de ser presidente no primeiro dia deste ano, ora bolas!, o que não impede que continue sendo ridicularizado, agora por estar aposentado, como se viu no post anterior.
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