sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O "J" saiu pela culatra. Será esse o mico do ano?

O deputado estadual do PSDB (GO), Túlio Isac, tentou ridicularizar os membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintego) de Goiânia, e se deu mal. Acabou protagonizando um dos maiores micos que se tem notícia.



A cena ocorreu durante uma Sessão na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Dilma anuncia monitoramento on-line de todo o governo

  Dilma quer que as ações do Estado sejam acompanhadas pela população  

Deu no Brasil 247

Na primeira reunião ministerial do ano, com a presença de 36 dos seus 38 ministros, a presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de um sistema de monitoramento "on-line" de todo o governo para que a população tenha acesso às informações sobre suas ações, em tempo real. Os ministros têm até o meio do ano para apresentar sistemas que permitam o acompanhamento das ações de suas pastas.

Em sua fala, a presidente Dilma disse que este monitoramento faz parte de "um projeto revolucionário, progressista e indispensável para a verdadeira reforma do estado". Explicou, no entanto, que essa reforma não será feita "através da demissão de servidores ou da perda de direitos previdenciários, mas através da gestão de um Estado mais profissional e meritocrático".

As informações foram prestadas pelo novo porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann. Segundo ele, o objetivo de Dilma é fazer com que "o Estado preste serviços melhores para a população, com melhor gestão para o serviço público". Ele lembrou que as antigas classes D e E, que viraram classe C, continuam usando os serviços públicos e elas exigem mais dos serviços públicos.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Maíra sabe o que diz. Ela tem a Constituição na mão

A jornalista Maíra Kubík Mano é doutoranda em Ciências Sociais na Unicamp e estuda a relação entre a mídia e as mulheres.

Veja a análise que ela faz no seu sobre o caso de abuso sexual no Big Brother Brasil. O programa da Globo virou caso de polícia após os telespectadores do canal pay-per-view terem denunciado um suposto estupro transmitido ao vivo pela emissora.

     Maíra pede uma atenção para o último item do artigo 221 da Constituição  Federal     

A Globo e a violação da Constituição Federal

Por Maíra Kubík Mano, no seu blog

No Brasil, a concessão para a radiodifusão é dada pelo Estado a determinadas empresas de comunicação. Entre elas, claro, a Rede Globo. A outorga é renovada a cada 15 anos pelo Congresso Nacional e nesse ínterim, a emissora deve seguir alguns preceitos ditados pela Constituição Federal.

Destaco aqui o artigo 221 da nossa Carta magna, que acho particularmente elucidativo:

“A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:

I – preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;

II – promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;

III – regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;

IV – respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.”

Esse último item me parece bastante adequado para uma reflexão sobre o que ocorreu no Big Brother Brasil recentemente. Eu sei que ética é um conceito filosófico amplo demais (quiçá até ao infinito ou às aulas da profa. Marilena Chauí sobre Spinoza), mas ao menos no que diz respeito a valores sociais, pode ser considerado um consenso que abuso sexual não é algo apoiado pelo conjunto das pessoas, certo?

Assim espero, pelo menos.

Dentro deste raciocínio, será que podemos presumir que a Globo talvez tenha violado um princípio constitucional que determina como deve ser a sua operação? E, mais rapidamente ainda, não poderíamos que talvez ela não tenha o direito de ter uma concessão pública uma vez que não segue as normas da casa?

Entidades lançam manifesto pela imediata responsabilização da TV Globo no caso BBB


Pela imediata responsabilização da TV Globo no caso BBB

Dois fatos muito graves ocorreram esta semana envolvendo o Big Brother Brasil. O primeiro foi com a participante Monique, que pode ter sido vítima de crime praticado por outro integrante do programa. O segundo foi a absurda atitude da TV Globo frente ao ocorrido. Em relação ao primeiro, cabe à polícia apurar e à justiça julgar, buscando ouvir os envolvidos, garantindo que eles estejam livres de pressões e constrangimentos. Já em relação ao segundo, é preciso denunciar a emissora e os anunciantes que sustentam o programa, e cobrar as autoridades do setor.

Frente a indícios de um possível abuso sexual contra uma mulher participante de um de seus principais programas, a Globo, além de não impedir a violência no momento em que ela poderia estar ocorrendo, tentou escamotear o fato, depois buscou tirar de circulação as imagens e finalmente assumiu o ocorrido sem nomeá-lo. Na edição de domingo do programa, após todas as denúncias que aconteciam pela internet, ela transformou a suspeita de um crime em uma cena “de amor”. O espírito da coisa foi resumido pelo próprio apresentador Pedro Bial: “o espetáculo tem que continuar”. A atitude é inaceitável para uma emissora que é concessionária pública há 46 anos e representa uma agressão contra toda a sociedade brasileira.

Pelas imagens publicadas, não é possível dizer a extensão da ação e saber se houve estupro. A apuração é fundamental, mas o mais importante é o que o episódio evidencia. Em primeiro lugar, a naturalização da violência contra as mulheres, que revela mais uma vez a profundidade da cultura machista no país. No debate público, foram inúmeras as tentativas de atribuir à possível vítima a responsabilidade pela agressão, num discurso ainda inacreditavelmente frequente. O próprio diretor do programa, Boninho, negou publicamente que as imagens apontassem para qualquer problema.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Pedro Eugênio: Quem decide o candidato do PT é o próprio PT

        PEDRO EUGÊNIO DISSE QUE O NOME DO PT AINDA NÃO ESTÁ DEFINIDO        

Por Tércio Amaral, no Pernambuco247

A escolha do candidato da Frente Popular às eleições da Prefeitura do Recife, em outubro, promete ganhar novos e delicados capítulos. Depois dos rumores que davam conta de que o governador Eduardo Campos (PSB) teria referendado o nome do prefeito João da Costa (PT) como candidato, petistas contrários à suposta “decisão” do socialista já se movimentam nos bastidores. “Quem decide o candidato do PT é o próprio PT”, afirmou o deputado federal e presidente regional petista, Pedro Eugênio.

Segundo Eugênio, Eduardo ainda não teria se inclinado a declarar esse tipo de apoio a nenhum candidato, até porque o dirigente petista não acredita que Campos teria tomado esta decisão em nome de outro partido. “Isso não tem cabimento. Apesar de nossas relações fraternas, o PSB só poder interferir em assuntos que lhe dizem repeito”, completou.

Apesar da negativa, o deputado garantiu que a negociações da base aliada para a definição do nome que vai disputar o pleito este ano no Recife também tem passado pelo Palácio do Campo das Princesas. “Estamos conversando com o PSB com frequência, assim como os partidos da base aliada. Esta suposta decisão do governador não chegou a meu conhecimento. Este tipo de boato não precisa nem de resposta”, argumentou Pedro.

Quase que jogando “um balde de água fria” nas intenções de João da Costa (PT) – que semana passada estava distribuindo sorrisos e garantiu que comandara uma gestão capaz de referendá-lo –, Pedro Eugênio lembrou a tese de que o nome do PT que deve concorrer à prefeitura este ano não ainda não está definido. “Isso não é novidade para ninguém. A gente vem discutindo, feito algumas conversas para definir o nome. O PT estabelece que sejam realizadas as prévias antes da eleição”, frisou.

BBB de Bial dá show de hipocrisia. É o padrão Globo de qualidade

O texto abaixo foi escrito pelo jornalista Diego Iraheta, no portal de notícias Brasil 247, um dos primeiros sites a cobrir as denúncias dos assinantes pay-per-view, que trouxeram à tona um suposto estupro, diante das câmeras agora mais do que nunca indiscretas do Big Broher Brasil, o programa mais escroto da televisão Brasileira. 

 Sorrindo,  o apresentador Pedro Bial faz os telespectadores de bobos. Ele  esconde descaradamente os motivos da expulsão de um dos "heróis" da casa. 

Hipocrisia no BBB: Bial, o "amor" e a infração 

A TV Globo deu um show de hipocrisia na noite desta segunda-feira, 16. Ao invés de esclarecer a expulsão de Daniel, suspeito de estuprar Monique, Pedro Bial criou um mistério para aqueles telespectadores que, sem acesso às redes ou ao pay-per-view, não souberam do que aconteceu após a festa de sábado à noite no BBB. O apresentador do programa simplesmente informou ao público que a produção do BBB estava analisando "criteriosamente" o comportamento de Daniel desde a manhã de domingo. E, por ter cometido "infração" nas regras do Big Brother, o modelo acabou sendo expulso.

Que infração foi essa, Bial? No domingo à noite, o apresentador resumia a suspeita de estupro com a frase "o amor é lindo". Por que usar eufemismos para lidar com um caso de polícia? Se policiais baixaram no Projac para investigar um possível crime, é porque o assunto é sério. Por que então não aproveitar o gancho para debater o "estupro de vulnerável"? Quantas mulheres brasileiras já não viveram uma situação em que, por terem bebido além da conta, podem ter sido abusadas?

Por que ignorar o tema? Ontem, com amor, e hoje, com "infração"?!

Não se trata de reconhecer que houve estupro. Até porque isso é a polícia que vai dizer. E se a suposta vítima - a Monique - quiser registrar ocorrência.

O fato é que, se a Globo e Bial fizessem um mea-culpa, admitiriam a tese que o 247 defendeu há mais de uma semana - a de que começava mais um Big Bacanal do Bial.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Brizola Neto: As elites acham que pobre “dá muita despesa”…



Por Brizola Neto, no seu blog, o Tijolaço

Quem  quiser conhecer a crueza que a parcela da classe média brasileira que se deslumbra – e se crê ser, sem ser – com a elite deste país, visite a página do Estadão onde se noticia que o “Nordeste recebe metade dos benefícios do Bolsa Família em dezembro“, onde se noticia o óbvio: que a transferência de recursos para pessoas em situação de miséria é maior onde é maior a própria miséria.

A matéria não diz, mas os comentaristas explicitam: é um absurdo São Paulo receber menos bolsas-família que o estado da Bahia, o único dos estados nordestinos que supera o valor transferido aos paulistas que, é obvio, arrecadam mais tributos.

E aí as manifestações viram explicitudes.

“(…) o Sul e o Sudeste nao tem nada a ver com as misérias do Nordeste. Os problemas do Nordeste precisam ser resolvidos pelos nordestinos, e nao pelos paulistas ou gauchos. O povo nordestino que se vire sozinho. Que cobre atitudes efetivas dos politicos que ele elege. A pobreza deles eh problema deles, e de ninguem mais.”, diz um deles. “Bem que o povo lá de cima podia começar a trabalhar como nós aqui para sentir o drama do que é viver contra o governo tirando tudo que você sua para ganhar.”, argumenta outro.

Talvez diminuíssem sua fúria racista se tivessem tido acesso à pesquisa do Ipea de onde vieram os dados sobre a bolsa-família. Ignoram o que ela contém, como fez o repórter do Estadão.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Bahia dá bom exemplo: Mulher é presa em flagrante após crime de racismo

“Isso é coisa de preto, de quem não tem estudo”, teria dito esta senhora à mulher negra, na fila

O racismo no Brasil corre frouxo, embora seja negado por grande parte da população.

Ultimamente, porém, graças às modernas câmeras de filmagem em celulares e afins, tem sido possível flagrar barbaridades que antes passavam despercebidas.

Recentemente, na USP, um policial agrediu um estudante negro. A ação foi filmada e contribuiu para o afastamento do policial pelo comando da PM paulista.

Ontem (10) em Salvador (BA), numa fila de supermercado, uma senhora xingou uma mulher negra. Não contava, porém, que na mesma fila estava uma delegada, daquelas que sabem exatamente o que fazer. E ela fez. Prendeu a criminosa em flagrante, por crime de racismo.

Sob os aplausos dos baianos, a agressora saiu algemada do local, direto para a delegacia.

Na Bahia de todos os santos, 73,4% da população é composta por pretos ou pardos.

O vídeo é da Band.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Josias não crê que esse trem ande

O jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo, esmiuçou para lá e para cá, e mostrou os motivos que fazem de Aécio Neves um candidato que já não mais empolga a oposição como o nome ideal para enfrentar o candidato do PT à presidência da República em 2014.

Na verdade, o neto de Tancredo só está no páreo porque, segundo Josias, a turma da oposição não suporta mais José Serra.

E quem sou eu para discordar do Josias?

  Aécio sempre quis, mas nunca foi. O Serra também quis e não levou. Agora, Aécio ainda quer...  

2014: decepção com Aécio desnorteia oposição

Por Josias de Souza, no UOL

Há um ano, Aécio Neves era celebrado como grande promessa da oposição. Hoje, tornou-se um nome duro de roer. Tucanos e aliados viam nele a melhor opção presidencial. Passaram a enxergá-lo como a pior decepção da temporada.

Em qualquer roda de políticos ficou fácil reconhecer um oposicionista: é o que está lamentando a popularidade de Dilma Rousseff e falando mal de Aécio Neves. Nas discussões sobre 2014, o senador mineiro é personagem indefeso.

Para perscrutar as razões do desencantamento com Aécio, o blog ouviu cinco lideranças da oposição. Gente do PSDB, do DEM e do PPS. Um dissidente de legenda governista. O compromisso do anonimato destravou-lhes a língua.

Espremendo-se as opiniões e peneirando-se os exageros, obtem-se um sumo uniforme. A desilusão dos oposicionistas assenta-se em três avaliações comuns:

1. A atuação de Aécio em seu primeiro ano de Senado foi apagada. Algo incompatível com a biografia de um ex-presidente da Câmara. Ele não aconteceu, disse um dos entrevistados, no melhor resumo do sentimento que se generaliza.

Como assim? Quando Itamar Franco era vivo, a voz de Minas no Senado era a dele, não a de Aécio. O grande feito de Aécio no Senado foi a relatoria do projeto que redefine o rito das medidas provisórias. Proposta do Sarney, não dele. É pouco.

2. Dono de estilo acomodatício, Aécio é uma espécie de compositor da política. Compõe com todo mundo. Governou Minas com o apoio de partidos que, no Congresso, davam suporte a Lula. Em Brasília, o espírito conciliador, por excessivo, foi tomado como defeito.

Aécio exagerou, queixou-se um ex-entusiasta do senador. Esmiuçou o raciocínio: no afã de atrair para o seu projeto pedaços insatisfeitos do bloco pró-Dilma, Aécio esquece que a oposição deve se opor. É improvável que ganhe aliados novos. E está perdendo os antigos.

3. Imaginou-se que, livre dos afazeres de governador, que o prendiam a Minas, Aécio viraria rapidamente um personagem nacional. Por ora, nada. Por quê? A projeção exigiria dedicação e ampliação do horizonte temático, palpita um dos queixosos.


Vídeo completo: Policial agride estudante negro na USP

São Paulo - Em menos de dois minutos, o sargento da PM André Ferreira, que conversava com um pequeno grupo de alunos da USP, tentando retirá-los de um espaço do campus, parte violentamente para cima de um estudante negro e, exigindo sua identificação, arrasta-o pela camisa e o agride com puxões, chacoalhadas e bofetadas.

O policial ainda saca a arma antes de arrastar violentamente o jovem para fora do local.

Após o episódio, o Comando da Polícia Militar de São Paulo admitiu o excesso e afastou o sargento. Para o coronel Wellington Venezian, comandante do policiamento da universidade, o agressor demonstrou despreparo e descontrole.

O primeiro vídeo mostra o momento da agressão. O segundo é completo.



segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Paulo Henrique Amorim: Dilma vai entrar para a História com uma foto

     A vida quer é coragem. O retrato da Dilma     


Por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada

O ansioso blogueiro acabou de ler o indispensável “A vida quer é coragem – A trajetória de Dilma Rousseff, a primeira presidenta do Brasil”, de Ricardo Batista Amaral, publicado pela editora Primeira Pessoa.

É a reconstituição da vida de Dilma Rousseff até chegar à Presidência.

Amaral situa o ambiente político em que a Presidenta se formou, cresceu, conquistou a confiança de Lula e se fez Presidenta.

O que há de excepcional, de singular nessa biografia?

A tecnocrata eficiente, workaholic, implacável, a mulher dura entre “homens  meigos – a mãe do PAC”.

A economista de sensibilidade política.

A política de visão social.

Mulher, a primeira mulher presidenta.

A leitura de “A vida quer é coragem” leva a uma conclusão inevitável: Dilma vai entrar para a História do Brasil como a guerrilheira torturada, corajosa, desafiadora, altiva, que chegou à Presidencia.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Eduardo Guimarães mostra como o BBB vai entrar nos lares do povo brasileiro

 O BBB está chegando para ocupar a mente de milhares de pessoas que buscam não sei de quê 

Querendo ou não, semana que vem o BBB entra em sua vida

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania

Todo mês de janeiro, o Brasil tem ao menos duas certezas: a primeira é a de que incontáveis cidades se transformarão em piscinas infectas por conta das chuvas, e a segunda é a de que as pessoas só conseguirão se esconder do Big Brother Brasil saindo do país e abolindo qualquer contato com parentes, amigos, colegas de trabalho e com o noticiário.

Essa invasão irrefreável de sua vida se deve à inabalável persistência da Globo em um programa que, além de só piorar a cada edição, jamais muda de formato. Aliás, esse talvez seja o pior defeito – entre muitos a escolher – não só do BBB, mas das telenovelas: a insuportável repetição de enredos.

Novelas têm enredos, mas o Big Brother deveria ser a antítese delas devido à suposta imprevisibilidade do que poderiam fazer os “brothers”, ou seja, os jovens – alguns nem tanto – confinados à “Casa” – a multimilionária instalação cenográfica que, pelo 12º ano, abrigará a atração global.  Todavia, devido à repetição do perfil dos participantes, as situações acabam sendo sempre as mesmas, como nas telenovelas.

Sempre digo que a única coisa que o BBB já produziu de útil para o país foi Jean Willys, o único ex “brother” que teve a generosidade e o espírito público de usar a fama e o dinheiro conquistados para se dedicar à sociedade – Willys se elegeu deputado federal pelo PSOL fluminense e, desde então, vem se expondo à fúria homofóbica em suas mais distintas versões, inclusive na inexplicável versão parlamentar em pleno Congresso Nacional.

O ex “Brother” assumidamente homossexual poderia ter se resguardado da homofobia deixando-se cair no meio artístico, onde o preconceito a orientação sexual é impossível. Se tivesse optado pelo estrelato, sua orientação e a defesa dos direitos dos homossexuais não o exporiam a dementes como seu par no Congresso Jair Bolsonaro, do PP do Rio.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Fernando Bezerra desmente acusações de favorecimento a Pernambuco

      Imprensa chegou a publicar que houve intervenção branca no Ministério da Integração Nacional, mas a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, negou a informação      


Por Agência Estado, via Brasil 247
Foto: Pedro Ladeira/Frame/Folhapress

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, afastou de sua pasta a responsabilidade pela gestão das verbas para obras antienchentes, atribuindo ao Ministério das Cidades a administração da maior fatia desses recursos. Ele afirmou hoje, durante entrevista coletiva, que o valor dos investimentos em ações de prevenção a desastres naturais não se restringe aos recursos alocados na Secretaria Nacional de Defesa Civil, vinculada ao Ministério da Integração. "Os recursos de prevenção de desastres estão alocados, de forma muito mais ampla, no Ministério das Cidades", frisou o ministro.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que o ministro destinou 90% dos recursos antienchentes da sua Pasta a Pernambuco, seu Estado de origem. Bezerra Coelho acrescentou que a presidente Dilma Rousseff determinou que o governo brasileiro "virasse o jogo" no tocante às ações de defesa civil, investindo mais em prevenção do que em ações de socorro e reconstrução.

Segundo Bezerra, Dilma reservou R$ 11 bilhões em recursos com essa finalidade, mas que estariam sob a gestão da pasta das Cidades, destinados a projetos de proteção de morros, reforço de encostas e obras de macrodrenagens. Ele informou ainda que 251 cidades de alto risco, escolhidas pelo Ministério da Integração Nacional, deverão receber esses recursos, mas seguindo projetos que serão selecionados pela pasta das Cidades.

Preconceito

Bezerra rechaçou as acusações de que haveria "critério político" para a liberação dos recursos antienchentes, que teria favorecido Pernambuco, seu Estado de origem. "Não existe política partidária, miúda, pequena. Não posso aceitar que se discrimine o Estado de Pernambuco por ser o do ministro", protestou.