terça-feira, 19 de março de 2013

Novo recorde: 79% aprovam Dilma


Deu no Brasil 247

OPOSIÇÃO E MÍDIA BATEM, MAS DILMA SOBE PARA 79%

A popularidade da presidente e de seu governo são inéditos, apura pesquisa CNI/Ibope; 79% aprovam sua maneira de governar; 63% consideram o governo ótimo ou bom; 38% reconhecem que as notícias publicadas na mídia são negativas para a gestão; mas 75% dizem confiar em Dilma Rousseff; oposição vai acentuar ataques ou fazer retirada estratégica para reavaliar situação?; quem segura essa mulher?

247 - Fustigada pelas críticas sobre o baixo crescimento do PIB, o estilo pessoal de governar e sua política de alianças, para o grande público a visão sobre a presidente Dilma Rousseff é outra: está fazendo uma gestão cada vez melhor.

É o que se depreende dos números da pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta terça-feira 19 pela Confederação Nacional da Indústria. Nada menos que 63% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom, maior índice desde o início da gestão. E não se pode dizer que o público não esteja ciente das críticas disparadas por meio da mídia. O noticiário recente sobre o governo Dilma foi considerado favorável por apenas 38% dos entrevistas, ou seja, está claro para o público que as notícias são, em maior número, negativas para a gestão.

Mesmo assim...

Dilma apresenta, nesta primeira pesquisa em seu terceiro ano de mandato, uma aprovação superior as obtidas, na mesma altura da gestão, pelos então presidentes Lula e Fernando Henrique. O primeiro marcou 39% e FHC, 56%. Ambos foram reeleitos.

Apenas 7% dos ouvidos pelo Ibope a serviço da CNI consideraram o governo Dilma como péssimo. O voto em regular obteve 29%.

Também a aprovação pessoal da presidente subiu – dentro da margem de erro, mas subiu de 78% na última pesquisa para 79% agora. Os antecessores também perdem nesse quesito: Lula com 58% e FHC, 70%. Somente 17% afirmaram desaprovar a gestão de Dilma.

Os resultados da pesquisa deverão levar a oposição à presidente a rever seus métodos. Nas últimas semanas, as críticas se acentuaram, especialmente em relação ao desempenho do PIB, de 0,9% no ano passado. Mas tudo isso ainda parece pouco para abalar a força popular da presidente. Pode-se alegar que as críticas mais recentes sobre a gestão da Petrobras e o aumento no número de ministérios ainda não puderam ser captadas pelo radar da pesquisa, feita trimestralmente, mas será que isso faria tanta diferença assim?

Abaixo, os destaques da pesquisa segundo a CNI:

• Avaliação positiva com relação ao governo Dilma mantém tendência de crescimento
iniciada em setembro de 2011
• Para 63% da população brasileira o governo Dilma é ótimo ou bom, maior percentual
desde o início do governo.
• Cresce otimismo com relação ao restante do governo Dilma. Percentual dos que
acreditam que será ótimo ou bom passa de 62% para 65%.
• Percentual da população que aprova a maneira de governar da presidente Dilma
alcança 79%.
• 75% dos brasileiros confiam na presidente Dilma.
• Nas nove áreas de atuação do governo avaliada verificou-se um movimento de melhora, ainda que dentro da margem de erro para a maioria delas.
• Combate à fome e à pobreza, Combate ao desemprego e Meio ambiente continuam as
únicas áreas aprovadas pela maioria da população.
• Saúde, Segurança pública e Impostos são desaprovadas por mais de metade da
população.
• O noticiário recente sobre o governo foi considerado mais favorável ao governo Dilma
por 38% dos entrevistados.
• Para 61% da população governo Dilma está sendo igual ao governo Lula.

Avaliação de Dilma no Nordeste e notícias positivas explicam resultados

Pedro Peduzzi, da Agência Brasil – Os recordes de avaliação positiva da presidenta Dilma Rousseff e de seu governo podem ser explicados pela melhora de sua avaliação na Região Nordeste e notícias favoráveis sobre redução de custos da cesta básica e da energia. A presidenta também passa a imagem de administradora competente, firme e segura.

"A presidenta Dilma não era tão forte no Nordeste como era [o ex-presidente] Lula. Mas isso mudou na pesquisa de agora, que mostrou uma avaliação positiva muito forte dela nessa região. Lá, o percentual de pessoas que avaliam o governo como ótimo ou bom passou de 68% para 72%. Na comparação com dezembro do ano passado, a aprovação da maneira de a presidenta governar subiu de 80% para 85%", explicou o gerente executivo de Pesquisa da CNI, Renato Fonseca.

Na avaliação do pesquisador, três fatores ajudaram na boa avaliação do governo: "Baixa taxa de desemprego com crescimento da renda; as políticas sociais, que são aprovadas pela grande maioria dos brasileiros; e, embasado também em outras pesquisas, o carisma pessoal da presidenta, que passa uma imagem de administradora competente, firme e segura nas decisões. Esses fatores geram segurança e resultam na avaliação política crescente apontada pelas últimas pesquisas", explicou Fonseca.

Outro fator que, na avaliação do pesquisador, pode influenciar nas imagens positivas do atual governo e da presidenta foi o crescimento da percepção de que as notícias veiculadas na mídia têm sido favoráveis ao governo. "Notícias como a redução do preço da cesta básica, as garantias dadas contra apagões, a redução da conta de luz e o aumento do salário mínimo representam notícias econômicas boas", disse.

"Mais que índices econômicos, valem as boas políticas sociais implementadas pelo governo federal", complementou, ao lembrar que, "se por um lado mais de 60% desaprovam as políticas de impostos, saúde e segurança, [por outro] saúde e segurança pública não são políticas exclusivas do governo federal".

Um comentário:

  1. BOM SENSO da Presidenta DILMA ROUSSEFF dá vitória e a SAÚDE Venceu!!!

    Dilma sanciona Ato Médico, mas veta exclusividade nos diagnósticos
    Médicos continuam a ter competência exclusiva para fazer procedimentos como cirurgias, biópsias e anestesia geral. Mas dez trechos da lei foram vetados.

    Foi publicada nesta quinta-feira (11) no Diário Oficial a lei que disciplina o exercício da medicina no Brasil. O chamado ‘Ato Médico’.
    A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei, mas vetou pontos polêmicos como a exclusividade dos diagnósticos.
    Os médicos continuam a ter competência exclusiva para fazer procedimentos como cirurgias, biópsias e a sedação profunda de pacientes, como a anestesia geral. Mas dez trechos da lei foram vetados.
    Caiu, por exemplo, o item que dava aos médicos a exclusividade para formular diagnóstico de doenças e fazer a prescrição do tratamento; o que permitia somente aos médicos prescrever e aplicar injeções e fazer acupuntura; e também o que garantia só a eles os cargos de direção e chefia de serviços médicos.
    O principal argumento do governo para fazer os vetos foi de que a lei como estava iria prejudicar vários programas do SUS. Como os de prevenção à malária e tuberculose e até as campanhas de vacinação. Isso porque impossibilitaria a atuação de outros profissionais de saúde que não fossem médicos.
    O Conselho Federal de Medicina disse que vai fazer campanha pela derrubada dos vetos no Congresso Nacional.
    “Para a proteção e segurança da população. As pessoas querem ser atendidas por médicos e merecem ter médicos, então não há porque não ser ter isso escrito em lei”, disse o conselheiro do CFM, Roberto d’Ávila.
    Mas as entidades que representam outros profissionais de saúde comemoraram.
    “Acho que toda profissão necessita da sua regulamentação, isso não é diferente para medicina. Só que essa regulamentação não pode se sobrepor à autonomia das demais categorias de saúde que já têm a sua regulamentação garantida”, acredita a presidente do Conselho Federal de Enfermagem Dra. Márcia Krempel.

    É VERDADE: Representa uma grande vitória da saúde brasileira e da valorização dos profissionais de saúde.

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