Por Josie Maria
A criação da tarifa social rural na cobrança da conta d’água da Compesa, a exemplo do que é cobrado na de energia elétrica, foi defendida na tarde desta terça-feira (22) pela deputada Isabel Cristina (PT). Na opinião da parlamentar o benefício iria contribuir para regularizar o abastecimento, além de acabar com o drama vivido pela população rural dos 146 municípios pernambucanos que pertencem ao Semiárido.
Segundo Isabel Cristina, a medida iria contribuir com o Programa Água para Todos, do Governo Federal, para acabar com a dependência de carros pipas, além de garantir a gestão da água "A tarifa social seria a forma de garantir que a água ofertada chegue a toda população", adverte.
A petista defende que o programa Água para Todos além de construir adutoras, também construa ramais a fim de atender às pequenas localidades que ficam no seu no entorno. Dessa forma, acredita a parlamentar, a oferta do produto chegará a um maior número de pessoas.
quinta-feira, 24 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
A força e os limites da blogosfera
Por Altamiro Borges, no Blog do Miro
Em sua visita ao Brasil, o presidente do EUA, Barack Obama, havia programado um megaevento na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, palco de históricos protestos em defesa da democracia e a soberania nacional. Na última hora, o show de pirotecnia foi cancelado. Segundo a própria mídia hegemônica, a razão foi que o serviço de inteligência do império, a famigerada CIA, alertou a diplomacia ianque sobre os "protestos convocados pelas redes sociais". Obama ficou com medo!
Este episódio, uma vitória dos internautas progressistas do Brasil, comprova a força da internet. Num meio ainda não totalmente controlado pelas corporações capitalistas é possível desencadear ações contra-hegemônicas e quebrar o “pensamento único” emburrecedor da velha mídia. Desde Seattle, quando manifestações contra a rapina imperial foram convocadas basicamente pela internet, este fenômeno chama a atenção dos atores sociais. De lá para cá, o acesso à rede só se ampliou – no mundo e no Brasil.
Uma arma poderosa
Nas recentes convulsões populares no mundo árabe, que derrubaram os ditadores da Tunísia e do Egito – sempre tratados como “amigos do Ocidente” pela mídia tradicional – a internet foi uma arma poderosa. Ela não produziu as “revoluções”, mas ajudou a detoná-las. Agora mesmo, na Líbia, há uma guerra de informações da globosfera, acompanhada da real e sangrenta guerra dos mísseis. A internet faz parte hoje da guerra, virtual e real, que se trava nas sociedades. Não dá para desconhecer esta nova realidade.
Em sua visita ao Brasil, o presidente do EUA, Barack Obama, havia programado um megaevento na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, palco de históricos protestos em defesa da democracia e a soberania nacional. Na última hora, o show de pirotecnia foi cancelado. Segundo a própria mídia hegemônica, a razão foi que o serviço de inteligência do império, a famigerada CIA, alertou a diplomacia ianque sobre os "protestos convocados pelas redes sociais". Obama ficou com medo!
Este episódio, uma vitória dos internautas progressistas do Brasil, comprova a força da internet. Num meio ainda não totalmente controlado pelas corporações capitalistas é possível desencadear ações contra-hegemônicas e quebrar o “pensamento único” emburrecedor da velha mídia. Desde Seattle, quando manifestações contra a rapina imperial foram convocadas basicamente pela internet, este fenômeno chama a atenção dos atores sociais. De lá para cá, o acesso à rede só se ampliou – no mundo e no Brasil.
Uma arma poderosa
Nas recentes convulsões populares no mundo árabe, que derrubaram os ditadores da Tunísia e do Egito – sempre tratados como “amigos do Ocidente” pela mídia tradicional – a internet foi uma arma poderosa. Ela não produziu as “revoluções”, mas ajudou a detoná-las. Agora mesmo, na Líbia, há uma guerra de informações da globosfera, acompanhada da real e sangrenta guerra dos mísseis. A internet faz parte hoje da guerra, virtual e real, que se trava nas sociedades. Não dá para desconhecer esta nova realidade.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Privilégios dos brancos, segundo Lola
A professora Lola Aronovich, do blog Escreva, Lola, Escreva, elaborou alguns exemplos de privilégio branco (o termo é muito mais conhecido em inglês: white privilege).
É clara a vantagem dos brancos apenas por nascerem com a “cor certa”. E nem é preciso pensar duas vezes para decifrar qual cor é considerada a certa na nossa sociedade, não é mesmo?
Aí vai, então. Privilégio branco é:
-Ninguém mudar de calçada ao me ver.
-É não me confundirem com o garçom/atendente/serviçal.
-É ter muito menos chance de ir pra cadeia.
-A primeira coisa que as pessoas reparam em mim não é a minha cor.
-Se um vizinho me vir pulando o muro da minha casa, porque esqueci a minha chave, ele provavelmente irá me ajudar, e não chamar a polícia.
-É poder usar o elevador que quiser sem que ninguém me olhe feio.
-Quando eu entro num supermercado ou numa loja, os seguranças não ficam de olho em mim.
-Se eu faço alguma coisa errada, as pessoas vão julgar que esse foi um erro individual, não um erro do meu grupo.
-A polícia não vai me parar a toda hora por eu ser um suspeito em potencial.
-É receber um salário mais alto que meu colega negro, ainda que desempenhando a mesma função.
-Meu cabelo é considerado sempre bom, mesmo quando eu estou num “bad hair day”.
-Posso dirigir um carrão que ninguém vai achar que eu o roubei.
-Numa faculdade, as pessoas vão achar que estou lá porque estudei muito e mereci entrar, não porque uma lei me beneficiou.
-As pessoas não me descrevem apenas pela minha cor.
-Não tenho que fazer cirurgia plástica no meu nariz pra ele ser considerado adequado.
-Vou viver mais: minha expectativa de vida é maior que a de um negro.
-As pessoas que aparecem na TV e nos filmes são da minha cor.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Luciana Genro vai processar a revista Veja
Por Marco Aurélio Weissheimer, no RS Urgente
Luciana Genro envia nota em resposta à matéria publicada na Veja e anuncia que processará a revista por dano moral. A Veja acusou a ex-deputada federal do PSOL de “usar o prestígio” do pai, o governador Tarso Genro (PT), para obter privilégios e patrocínio para o projeto de uma escola preparatória para o vestibular e o ENEM. A nota afirma:
O Projeto Emancipa já é um sucesso. As incrições ainda não terminaram, mas já temos mais inscritos do que as 100 vagas disponíveis. O apoio que temos recebido é enorme. Este apoio se expressou inclusive na imprensa gaúcha, que através de vários comunicadores e jornalistas ajudou a divulgar o projeto pela sua relevância social, não se prestando a reproduzir as “denúncias” da revista Veja.
Todos sabem da lacuna existente na preparação dos jovens oriundos das escolas públicas que desejam entrar na universidade. Então, quem poderia querer detonar um projeto que oferece preparação para o vestibular e o Enem GRATUITAMENTE para estudantes de escolas públicas? Aqui no Rio Grande do Sul, só os “viúvos” de Yeda Crusius.
Entretanto, em respeito às pessoas que me apoiam e respeitam e que têm sido questionadas por quem não conhece a minha trajetória, esclareço:
- Vou processar a revista Veja por danos morais, visto que o jornalista que assina a matéria sequer me ouviu, publicando uma reportagem absolutamente fantasiosa sobre o Projeto Emancipa, coordenado por mim no Rio Grande do Sul.
Luciana Genro envia nota em resposta à matéria publicada na Veja e anuncia que processará a revista por dano moral. A Veja acusou a ex-deputada federal do PSOL de “usar o prestígio” do pai, o governador Tarso Genro (PT), para obter privilégios e patrocínio para o projeto de uma escola preparatória para o vestibular e o ENEM. A nota afirma:
O Projeto Emancipa já é um sucesso. As incrições ainda não terminaram, mas já temos mais inscritos do que as 100 vagas disponíveis. O apoio que temos recebido é enorme. Este apoio se expressou inclusive na imprensa gaúcha, que através de vários comunicadores e jornalistas ajudou a divulgar o projeto pela sua relevância social, não se prestando a reproduzir as “denúncias” da revista Veja.
Todos sabem da lacuna existente na preparação dos jovens oriundos das escolas públicas que desejam entrar na universidade. Então, quem poderia querer detonar um projeto que oferece preparação para o vestibular e o Enem GRATUITAMENTE para estudantes de escolas públicas? Aqui no Rio Grande do Sul, só os “viúvos” de Yeda Crusius.
Entretanto, em respeito às pessoas que me apoiam e respeitam e que têm sido questionadas por quem não conhece a minha trajetória, esclareço:
- Vou processar a revista Veja por danos morais, visto que o jornalista que assina a matéria sequer me ouviu, publicando uma reportagem absolutamente fantasiosa sobre o Projeto Emancipa, coordenado por mim no Rio Grande do Sul.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Detonando o Carnaval e fugindo da mesmice
A jornalista Rachel Sheherazade criticou, condenou e detonou o carnaval brasileiro. O desabafo ocorreu durante um programa de notícias da TV Tambaú, afiliada do SBT, em João Pessoa-PB. O vídeo com os comentários caiu no youtube e já conta com mais de 570.000 acessos.
Veja o que a moça acha da folia momesca e tire suas conclusões.
Veja o que a moça acha da folia momesca e tire suas conclusões.
Record rompe cadeia de mentiras sobre Venezuela
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania
É preciso mensurar a importância da série de reportagens que o jornalista Luiz Carlos Azenha fez para a TV Record sobre a Venezuela e que começou a ser apresentada nesta semana no telejornal da noite da emissora.
O título da série de reportagens é mais do que sugestivo: “Venezuela – um vizinho desconhecido”. Na verdade, o título bem poderia ser “um vizinho mal-conhecido”, pois os brasileiros, durante a última década, vêm recebendo, sim, freqüentes informações sobre o país, mas deturpadas.
A Globo, principalmente, vive apresentando matérias sobre a Venezuela. Todavia, são matérias que induzem a uma crença totalmente falsa sobre o país governado pelo presidente Hugo Chávez desde 1999, de que seria uma “ditadura” na qual o povo sofre.
Na série que a Record está apresentando, ainda que sem informações privilegiadas tenho certeza de que mostrará – como já mostrou alguma coisa nos dois primeiros capítulos – a imensa obra social que fez da Venezuela o país que mais avançou no IDH das três Américas na década passada.
É preciso mensurar a importância da série de reportagens que o jornalista Luiz Carlos Azenha fez para a TV Record sobre a Venezuela e que começou a ser apresentada nesta semana no telejornal da noite da emissora.
O título da série de reportagens é mais do que sugestivo: “Venezuela – um vizinho desconhecido”. Na verdade, o título bem poderia ser “um vizinho mal-conhecido”, pois os brasileiros, durante a última década, vêm recebendo, sim, freqüentes informações sobre o país, mas deturpadas.
A Globo, principalmente, vive apresentando matérias sobre a Venezuela. Todavia, são matérias que induzem a uma crença totalmente falsa sobre o país governado pelo presidente Hugo Chávez desde 1999, de que seria uma “ditadura” na qual o povo sofre.
Na série que a Record está apresentando, ainda que sem informações privilegiadas tenho certeza de que mostrará – como já mostrou alguma coisa nos dois primeiros capítulos – a imensa obra social que fez da Venezuela o país que mais avançou no IDH das três Américas na década passada.
terça-feira, 1 de março de 2011
Corregedora é punida após divulgação de vídeo onde policiais despem escrivã à força
Mais de 405.355 acessos foram registrado no Youtube para assistir ao vídeo em que agentes da Corregedoria da Polícia de São Paulo despem à força uma escrivã suspeita de corrupção.
O assunto tomou conta da internet, foi notícia na Band e gerou muita discussão e revolta.
As imagens foram feitas em 2009, mas foram mantidas em sigilo pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, até o vazamento.
Após a divulgação do vídeo, o Ministério Público começou a investigar a conduta dos policiais e já cobrou explicações da corregedora e do Secretário Estadual da Segurança Pública. Mais recentemente, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, destituiu a corregedora-geral da Polícia Civil, Maria Inês Trefiglio Valente.
Veja mais detalhes do caso, na reportagem da Folha de São Paulo, logo abaixo.
Vídeo de escrivã despida derruba corregedora da Polícia Civil de SP
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, destituiu nesta quinta-feira de seu cargo a corregedora-geral da Polícia Civil, Maria Inês Trefiglio Valente.
Reportagem publicada hoje na Folha revela que a divulgação do vídeo que mostra delegados da Corregedoria tirando à força a calça e a calcinha de uma escrivã durante uma revista abriu uma crise na instituição.
Segundo o texto, durante a reunião semanal do Conselho da Polícia Civil, na manhã de ontem (23), a corregedora-geral, que apoiou a ação dos quatro delegados que investigaram a escrivã, foi pressionada publicamente a deixar o cargo por 5 dos 23 delegados da cúpula da instituição.
O assunto tomou conta da internet, foi notícia na Band e gerou muita discussão e revolta.
As imagens foram feitas em 2009, mas foram mantidas em sigilo pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, até o vazamento.
Após a divulgação do vídeo, o Ministério Público começou a investigar a conduta dos policiais e já cobrou explicações da corregedora e do Secretário Estadual da Segurança Pública. Mais recentemente, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, destituiu a corregedora-geral da Polícia Civil, Maria Inês Trefiglio Valente.
Veja mais detalhes do caso, na reportagem da Folha de São Paulo, logo abaixo.
Vídeo de escrivã despida derruba corregedora da Polícia Civil de SP
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, destituiu nesta quinta-feira de seu cargo a corregedora-geral da Polícia Civil, Maria Inês Trefiglio Valente.
Reportagem publicada hoje na Folha revela que a divulgação do vídeo que mostra delegados da Corregedoria tirando à força a calça e a calcinha de uma escrivã durante uma revista abriu uma crise na instituição.
Segundo o texto, durante a reunião semanal do Conselho da Polícia Civil, na manhã de ontem (23), a corregedora-geral, que apoiou a ação dos quatro delegados que investigaram a escrivã, foi pressionada publicamente a deixar o cargo por 5 dos 23 delegados da cúpula da instituição.
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